O homem
identificado como Carlos André Farias Viegas, de 38 anos, conhecido como “Dedeu”,
é o suspeito de atropelar e matar o vigilante Ricardo Bruno Costa Pereira, na
noite do último sábado (02), na Cidade Operária. Ele reside na Rua 38, no
Jardim São Cristóvão 2, em São Luís, e vai a julgamento na próxima
segunda-feira (11), no Fórum Desembargador Sarney Costa, por ter cometido um
assassinato em 29 de maio de 2017.
A vítima de
homicídio foi José Wellington Lima Sousa Júnior, conhecido como "Matemático"
ou "Negueba", morto a tiros quando se encontrava em sua residência
com a esposa. No dia do crime, Carlos Viegas estava em companhia de um homem
identificado como Rogério.
A esposa da vítima,
Milena Alves, disse, em seu depoimento, que estava em casa com o marido deitado
em seu colo no sofá, quando o assassino apareceu na janela do quarto e atirou
contra “Matemático” nas costas. O comparsa dele apareceu e desferiu mais um
disparo na região do peito da vítima. Ela disse, ainda, que o marido tinha
várias passagens pela polícia que fazia parte da facção do 'bonde dos 40".
Milena Alves
acrescentou que sabia que o assassino devia certa quantia em dinheiro para seu
marido e que, na noite anterior ao crime, tinha visto “Matemático” discutindo
com o acusado, na casa deste. Carlos Viegas chegou a pegar uma faca grande,
tipo facão, e tentou furar seu marido, sem sucesso.
Ao ser
interrogado, o assassino confirmou a autoria do crime e disse que teve uma
discussão com José Wellington no dia anterior. Ele acrescentou que estava em
seu próprio carro – um Gol amarelo – na companhia de Rogério, porém este não
teve participação no crime.
O julgamento será
comandado pelo Juiz Gilberto de Moura Lima. Carlos André Farias Viegas será
julgado pelo crime previsto no artigo 121, §2º, IV (Art. 121 – Matar alguém: §
2º Se o homicídio é cometido: IV - à traição, de emboscada, ou mediante
dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do
ofendido. Pena - reclusão, de doze a trinta anos)
Carlos Viegas se
apresentou na delegacia, na tarde de segunda-feira (04), mas foi liberado
Carlos André Farias
Viegas, que atropelou e matou o vigilante Ricardo Bruno Costa Pereira, de 25
anos, apresentou-se na Delegacia da Cidade Operária (Decop) na tarde de
segunda-feira (04), acompanhado por um advogado, mas foi liberado porque havia
passado o período para autuação em flagrante e não havia mandado de prisão
contra ele.
Ricardo Bruno foi atropelado e morto na Avenida Principal da Cidade Operária |
Como estava sem documentos, ele ficou de retornar à delegacia nesta quarta-feira (06), onde deverá ser ouvido novamente.
Familiares e
amigos do vigilante Ricardo Pereira estiveram reunidos com o secretário da
Segurança, Jefferson Portela, na manhã desta terça-feira (05) para pedir
empenho na investigação desse crime bárbaro. Portela teria pedido para eles
aguardarem a conclusão do trabalho de investigação, e que não divulgassem
detalhes do que foi tratado porque poderia atrapalhar o trabalho da polícia.
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