Policiais da 5ª Delegacia regional de
Pinheiro, com o apoio da Polícia Civil do Tocantins, realizaram a prisão em
flagrante Jefferson Pereira Sousa, de 18 anos, na quarta-feira (11), na
cidade de Araguatins, no Tocantins.
Jefferson Pereira Sousa é suspeito de
integrar uma associação criminosa especializada em clonagem de WhatsApp de
autoridades e gestores de prefeituras com o objetivo de realizar transferências de
elevado valor para contas de membros do grupo.
Na terça-feira (10), os criminosos
clonaram o celular de uma das autoridades e de gestores financeiros do
município de Presidente Sarney, a 156 km de São Luís. Por meio de instruções
usando os whatsApp clonados das vítimas, a quadrilha conseguiu induzir a realização de
duas transferências: uma no valor de R$ 300 mil para uma conta da associação no
Banco Bradesco, da cidade de Araguatins, em nome de Jefferson Pereira Sousa, e
outra, no valor de R$ 350 mil, para uma conta no Banco do Brasil.
Logo que foi constatado o golpe, o
Procurador da Prefeitura de Presidente Sarney, Penaldon Jorge Moreira,
comunicou o fato à Delegacia de Pinheiro, bem como aos bancos do Brasil e
Bradesco, informando sobre a clonagem dos celulares e das transferências por
meio fraudulento. Os bancos acionaram o sistema de segurança e bloquearam os
valores nas contas destinos, de modo a impossibilitar que os membros da
associação continuassem a usar os valores.
De posse das informações sobre o destino
das transferências, foi solicitado o apoio à Polícia Civil do Tocantins, cujos
investigadores conseguiram localizar e prender Jefferson Pereira Sousa, em
flagrante delito.
O estelionatário já havia movimentado
parte dos R$ 300 mil recebidos em sua conta, transferindo R$ 98 mil para outra
conta. Ele não conseguiu movimentar mais os valores em razão do bloqueio de
segurança realizado pelo Bradesco.
De acordo com informações da polícia, Jefferson Sousa integra uma quadrilha
com ramificações em vários Estados, agindo com clonagem de WhatsApp de
autoridades, gestores e funcionários de municípios, com o fim induzir
transferência de valores para as contas de membros da associação.
A Polícia Civil do Maranhão segue com as
investigações com o objetivo de localizar e prender os demais envolvidos.
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