Ela
chegou a confessar que tirou fotos seminua e amarrada para reforçar a sua falsa
narrativa.
A mulher identificada como Francisca
Raquel foi condenada após forjar seu próprio sequestro para se vingar contra o
namorado, por ter descoberto suposta traição por meio de um aplicativo de
celular. O caso aconteceu em Buriticupu, a 411 km de São Luís.
O juiz Raphael Leite Guedes, da 1ª Vara
da comarca, aplicou a pena de dois anos de reclusão em regime aberto e 10 dias
de multa. A pena foi substituída por prestação de serviços comunitários
gratuitos, mas ela também terá que ficar em casa aos sábados e domingos, por
cinco horas diárias (das 0h às 5h).
Ela foi condenada por crime previsto no art. 339 do Código Penal, onde diz que é crime “dar causa a instauração de investigação policial contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente”.
O
caso
Segundo a polícia, no dia 15 de maio de
2018, a mulher foi à delegacia de Buriticupu afirmando ter sido sequestrada por
dois criminosos armados com revólver. Ela disse que os dois a obrigaram a
entrar em um veículo, de olhos vendados e com pés e mãos atadas. Depois foi
levada para um povoado na saída do município.
Na denúncia, ela disse que os
sequestradores mostraram para ela a foto da mandante do crime. Essa suposta
'mandante' do sequestro seria uma mulher que tinha um caso com seu namorado.
Durante as investigações, a polícia
apurou que a denunciante simulou seu próprio sequestro. Ela acabou confessando
ter armado a situação e que tirou fotos seminua e amarrada para reforçar a sua
falsa narrativa. A trama foi uma forma de vingança por ela ter descoberto que
seu namorado a teria traído com a outra mulher.
A falsa denunciante também afirmou estar
arrependida e que tudo foi feito em um “momento de fraqueza causado por abalo
emocional decorrente de traição e provocações da mulher”.
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