Policiais da Superintendência de Polícia
Civil da Capital (SPCC) prenderam, na tarde dessa quinta-feira (23), o homicida
identificado como Janilson Pereira Ramos, conhecido como “Lombra”, em cumprimento
ao mandado de prisão por sentença condenatória definitiva, expedido pela 1ª
Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão.
“Lombra” foi condenado a 13 anos e nove
meses de reclusão, em regime fechado, por prática de homicídio qualificado c/c porte
ilegal de arma de fogo (Art. 121, &2°, I do CP c/c Art. 14 da Lei 10.826).
Ele participou do assassinato do frentista Luís Gustavo Pinto de Sousa, na
feira do Bairro de Fátima, em 2013.
A prisão foi coordenada pelos delegados Pedro
Adriano Menezes Silva e Carlos Alberto Damasceno. Após as formalidades legais,
o preso foi conduzido a Central de Triagem, onde ficará a disposição da
Justiça.
No dia 26 de abril de 2013, “Lombra”, em
companhia de comparsas, assassinou o frentista Luís Gustavo Pinto de Sousa,
conhecido como “Mox”, de 23 anos, na feira do Bairro de Fátima, em São Luís.
O
crime
No dia 26 de abril de 2013, “Lombra”, em
companhia de comparsas, assassinou o frentista Luís Gustavo Pinto de Sousa,
conhecido como “Mox”, de 23 anos, na feira do Bairro de Fátima, em São Luís.
Ele foi assassinado com vários tiros na cabeça. Segundo apurou a Polícia
Militar no local do crime, a vítima foi reconhecida por integrantes de uma
facção rival, ainda do lado de fora dos boxes, e perseguida até ser morta em
frente a uma revenda de frangos.
No mesmo dia, os quatro suspeitos de
envolvimentos no crime foram presos por policiais da Superintendência Estadual
de Investigações Criminais (Seic). Os presos foram identificados como Reinaldo
Costa Araújo, conhecido como Chocolate; Ronaldo Carvalho, o Neguinho, ambos de
23 anos; Gricleiton Lima Costa, o Pinóquio, de 22 anos, e Janilson Pereira
Ramos, o Lombra, de 30 anos, foram detidos com armas de fogo em punho. Com
eles, foram apreendidas uma pistola calibre 380, um revólver calibre 38, cano
longo, e um colete balístico.
Segundo ainda a guarnição da PM, Luís
Gustavo Pinto de Sousa tinha passagens pela polícia, pela prática de crimes de roubo,
furtos e até tráfico de drogas. "Somente a polícia judiciária vai
investigar para esclarecer a verdadeira motivação do crime. Porém, ao que tudo
indica, pode tratar-se de um provável 'acerto de contas' entre as pessoas que
praticaram o homicídio", completou o militar
"Luís Gustavo morava no bairro, na
Rua 6 de Janeiro, em cuja área muitos jovens tradicionalmente nutrem uma rivalidade
com outros moradores da chamada 'Baixada do BF'. Segundo testemunhas, três
pessoas oriundas daquela localidade avistaram a vítima trabalhando na rua em
frente ao mercado, empunharam as armas e saíram em sua perseguição",
explicou o cabo Amorim, do 9º Batalhão da
PM, que esteve no local.
De acordo com os militares, os suspeitos
portavam pistolas calibre 380, pois pelo menos três cápsulas deflagradas foram
recolhidas na cena do crime. "Foram vários disparos. Há quem diga que os
atiradores efetuaram no mínimo 10 tiros contra a vítima. Porém, visualmente,
percebemos quatro perfurações somente na cabeça".
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