Os casos confirmados de Covid-19 aumentaram 45% entre quinta (19) e esta
sexta-feira (20), de acordo com dados do próprio Ministério da Saúde. São 904
casos de contágio e 11 mortes, o que levou o governo a decretar o estado de
transmissão comunitária do novo coronavírus (Covid-19) em todo o Brasil. Com
isso, as orientações para locais nessa modalidade de forma de disseminação do
vírus passam a valer em todo o país.
A transmissão comunitária é um fator importante para essa elevação. Antes essa transmissão estava configurada apenas nos estados de São
Paulo e de Pernambuco, mas agora atingem todo o país.
Confira a reportagem da Agência Brasil sobre o assunto - O Ministério da
Saúde publicou portaria nessa sexta-feira (20) decretando o estado de
transmissão comunitária do novo coronavírus (Covid-19) em todo o Brasil. Com
isso, as orientações para locais nessa modalidade de forma de disseminação do
vírus passam a valer em todo o país.
A transmissão comunitária é uma modalidade de circulação na qual as
autoridades de saúde não conseguem mais rastrear o primeiro paciente que
originou as cadeias de infecção, ou quando esta já envolve mais de cinco
gerações de pessoas.
Ela difere dos casos importados (quando uma pessoa adquire o vírus em
viagens ao exterior) e da transmissão local (quando alguém é contaminado por
contato com alguém infectado em outro país). As situações de transmissão
comunitária significam que o vírus está mais disseminado, demandando cuidados
mais efetivos.
Até ontem, essa classificação era atribuída pelo Ministério da Saúde a
São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Porto Alegre, Belo Horizonte e a região
Sul de Santa Catarina.
Quando há transmissão comunitária, agora em todo o país, a orientação é
de isolamento por duas semanas de pessoas com sintomas e pessoas que coabitam o
mesmo espaço de quem apresentou sinais da infecção. Isso implica ficar
definitivamente em casa e evitar a todo custo não apenas aglomerações, como a
circulação fora de casa.
Sintomas do novo
coronavírus
De acordo com a portaria, são considerados sintomas do novo coronavírus
“tosse seca, dor de garanta ou dificuldade respiratória, acompanhada ou não de
febre, desde que seja confirmado por atestado médico”. Além dos sintomas, o isolamento também
depende de prescrição médica, razão pela qual pessoas com sintomas devem
procurar um médico para verificar o estado de saúde e confirmar a orientação.
Atestado médico
O atestado ofertado pelo médico para a pessoa que apresentar esses sinais
será estendido também aos familiares ou outros que residem com ele. Para isso,
o paciente deve informar o nome completo dos demais parentes ou moradores da
casa. Se esses coabitantes vierem a apresentar sintomas, poderão solicitar um
novo atestado médico, dentro do prazo previsto de 14 dias.
O atestado faz-se necessário para justificar o afastamento do trabalho,
evitando, assim, qualquer sanção caso o empregador mantenha as atividades.
Idosos
Já os idosos acima de 60 anos devem “observar o distanciamento social,
restringindo seus deslocamentos para realização de atividades estritamente
necessárias, evitando transporte coletivo, viagens e eventos esportivos,
artísticos, culturais, científicos, comerciais e religiosos e outros com
concentração próxima de pessoas”.
Com informações do Brasil 247
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