Governador do Maranhão
pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), diz que o Banco Central precisa de
maior atuação para conter a alta do dólar.
“O Banco
Central tem instrumentos para manter o dólar num patamar razoável, sem haver
intervencionismo normativo. Havia uma sobrevalorização do real sobre o dólar e
isso é um erro, atrapalha as exportações, por exemplo. Mas, agora nós fomos
para o outro extremo e temos que corrigir isso”, disse em entrevista ao Poder
em Foco, que vai ao ar neste domingo (01), no SBT, logo após o Programa Silvio
Santos.
O Poder em
Foco é o programa do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) em parceria
editorial com o jornal digital Poder 360.
Para Dino,
esse câmbio não é adequado, entre outros motivos, porque impacta no preço do
gás de cozinha, da gasolina e do diesel.
“A Petrobras decidiu indexar os seus preços ao mercado internacional e
ao dólar, quando o dólar dispara é claro que o gás de cozinha vai a R$100
reais, isso é errado”, opinou.
Em meio às
discussões sobre o preço da gasolina e a participação dos estados nessa conta,
Flávio Dino propôs a extinção total do ICMS no país. “Espero que a reforma
tributária faça isso. Eu defendo o IVA (Imposto sobre Valor Agregado) que
unifique tudo, inclusive a arrecadação dos Estados”, afirmou.
Na conversa
com o jornalista Fernando Rodrigues, o governador do Maranhão também falou de
política partidária, analisou os cenários de alianças para as eleições
presidenciais de 2022 e a sondagem em torno do seu nome para eventual
candidatura ao Planalto. Repaginação da identidade do PCdoB e necessidade de
autocrítica dos partidos de esquerda foram outros assuntos abordados.
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