Por decisão do governador Flávio Dino, 200 bombeiros
civis ficarão responsáveis pela organização de filas em agências da Caixa
Econômica Federal. A organização ficará a cargo do Corpo de Bombeiros do
Maranhão. O anúncio da medida foi feito pelo próprio governador, neste sábado
(2), em suas redes sociais.
“Em razão da desorganização no atendimento da Caixa, sem que o Governo Federal tome qualquer providência, vamos contratar pessoas para ajudar a orientar o trabalho. Teremos 200 bombeiros civis atuando nas agências da Caixa, visando organizar o atendimento. A coordenação ficará por conta do Corpo de Bombeiros do Maranhão. Depois vamos cobrar da Caixa o ressarcimento ao Governo do Estado, uma vez que a obrigação jurídica é deles”, disse o governador.
“Em razão da desorganização no atendimento da Caixa, sem que o Governo Federal tome qualquer providência, vamos contratar pessoas para ajudar a orientar o trabalho. Teremos 200 bombeiros civis atuando nas agências da Caixa, visando organizar o atendimento. A coordenação ficará por conta do Corpo de Bombeiros do Maranhão. Depois vamos cobrar da Caixa o ressarcimento ao Governo do Estado, uma vez que a obrigação jurídica é deles”, disse o governador.
Inicialmente os bombeiros civis atuarão nas cidades
que integram a Ilha de São Luís, que são os municípios que apresentam maior
número de casos confirmados e óbitos por coronavírus. O decreto assegura que,
se houver aumento na demanda, novos bombeiros poderão ser requisitados. O Corpo
de Bombeiros Militar do Maranhão é o órgão responsável pela inscrição dos
bombeiros civis e organização das filas dos bancos.
“É muito importante o pagamento da Renda Básica para
as famílias maranhenses. O que temos visto é que, infelizmente, a forma, a
maneira como esse pagamento vem sendo feito revelou uma sucessão de equívocos.
Estamos ajudando ao contratar pessoas para organizar as filas. Espero que isso
ajude a Caixa e os bancos a cumprirem as decisões judiciais e os decretos”,
assegurou Flávio Dino.
A requisição administrativa dos bombeiros civis é
temporária e pode durar até 60 dias, prazo que poderá ser prorrogado ou
antecipadamente encerrado, caso a Caixa adote ou não as medidas necessárias
para organizar as filas dos bancos e impedir, dessa maneira, maior disseminação
do coronavírus em todo o estado.
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