Em entrevista à Globonews, nesta
quinta-feira (25), o governador Flávio Dino foi questionado sobre um período de
quarentena como uma das medidas para combater a politização do Judiciário.
“Caso a caso deve ser analisado. No meu
caso particular eu não utilizei em nenhum momento a toga, a função de juiz para
angariar simpatia política e aliados. É bem diferente de quem, por exemplo,
usou o seu poder jurídico formal para definir o resultado das eleições e depois
auferir benefícios pessoais. São situações bem diferentes”, disse Dino.
Na entrevista, o governador propôs uma
quarentena mais ampla, não apenas para o Poder Judiciário, mas ao sistema de
justiça e às polícias.
“Eu
defendo quarentena de quem está no mercado financeiro para ser diretor do Banco
Central, defendo quarentena para o sistema de justiça e policial. É um
aprimoramento institucional bem-vindo. Acho que é justo uma quarentena para ir
ao Supremo, ou seja, a pessoa não pode ser procurador-geral da República ou
eventualmente ministro da Justiça e colocar a sua função a serviço de uma
espécie de campanha eleitoral”, finalizou o governador ao afirmar que isso tudo
é muito negativo para a independência técnica das instituições, que devem ter
uma marca, sobretudo preocupada com a lei, e menos com fatores políticos ou
pessoais”.
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