No momento da prisão, a polícia ainda pegou o suspeito em flagrante, pois ele e sua companheira estavam com computador e notebook ligados, atuando na prática criminosa.
Nessa quarta-feira (21), um homem foi preso suspeito de ser líder de uma quadrilha de hackers, que agia na cidade de Imperatriz e em outras cidades do Maranhão e de mais dois Estados. O grupo é apontado como responsável por desviar R$ 13 milhões do banco digital Nubank.
No momento da prisão, a polícia ainda pegou o suspeito em flagrante, pois ele e sua companheira estavam com computador e notebook ligados, atuando na prática criminosa.
“Tivemos a prisão de mais um integrante da organização criminosa que deu um golpe de R$ 13 milhões no banco digital Nubank. No momento da sua prisão ele estava hackeando e foi dado voz de prisão em Imperatriz pelo mandado de prisão preventiva, decretado junto a 1ª Vara Criminal e, também, foi dado voz de prisão em flagrante do mesmo, já que ele estava hackeando naquele momento, cometendo mais delitos ainda em meio virtual”, explicou o delegado Odilardo Muniz do DCCT.
Segundo a Polícia Civil, a prisão faz parte do desdobramento da segunda fase da “Operação Ostentação”, ocorrida em Imperatriz, no mês de dezembro de 2020, onde os envolvidos desviaram cerca de R$ 13 milhões do banco virtual Nubank.
Desde a realização da operação, já foram cumpridos mandados de prisão nos Estados do Maranhão, Goiás e Tocantins. A "Operação Ostentação" já obteve mais de 100 mandados de busca e apreensão cumpridos e 50 prisões realizadas.
“As prisões da ‘Ostentação’ iniciaram em dezembro do
ano passado, onde tivemos a prisão de várias pessoas, e continuaram em janeiro
até o mês de julho deste ano, justamente nos foragidos. E as pessoas que
tiveram prisão preventiva decretada ainda se encontram presas em sistema
prisional. Os inquéritos já foram remetidos à Justiça e já tem até denúncia no
Ministério Público com relação a esses inquéritos da ‘Operação Ostentação’. E agora
a gente vai aguardar a conclusão também do inquérito instaurado em Imperatriz,
da prisão em flagrante, pra não só comunicar a prisão preventiva dele como para
comunicar, também, ao juiz que ele continuava hackeando no momento da sua prisão”,
relatou o delegado Odilardo Muniz.
O cumprimento ao mandado de prisão foi feito pela
Polícia Civil do Estado do Maranhão, por meio do Departamento de Combate a
Crimes Tecnológicos (DCCT) da Superintendência Especial de Investigações
Criminais (SEIC), com apoio do Centro de Inteligência da Polícia Civil (CIPC) e da Delegacia Regional de Imperatriz.
Com informações do Imirante
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