O
delegado Fagno Vieira, titular da 11ª Delegacia Regional de Polícia Civil em
Balsas, informou, durante entrevista concedida a imprensa nesta segunda-feira
(13), que a polícia encontrou o celular do advogado Jaime Pereira, de 33 anos,
que estava desaparecido desde sexta-feira (10) e foi encontrado morto.
Com
o celular, a polícia espera conseguir pistas que levem à elucidação do crime.
As últimas conversas em aplicativos de mensagens podem ser fundamentais nesse
trabalho de investigação.
O
corpo do advogado, já em estado de putrefação, foi localizado após uma denúncia
anônima em um matagal, enrolado em um lençol, no início da manhã de hoje,
próximo ao povoado Jenipapo, na zona rural de Balsas.
As
investigações se iniciaram na manhã de sábado (11), quando a família fez a
denúncia do desaparecimento. Policiais civis e peritos estiveram na residência,
onde havia várias manchas de sangue em seu interior, principalmente na área da
cozinha.
Pelas
imagens das manchas de sangue no piso, pode-se perceber que houve reação do
advogado para não ser morto. No momento em que foi atacado, o advogado estava
comendo uma pizza na cozinha.
A
polícia não informou se ele foi morto a facadas ou a tiros, o que será revelado
na autopsia, a cargo do Instituto Médico Legal (IML) de Imperatriz, para onde o
corpo foi encaminhado.
As
câmeras de segurança da rua filmaram um veículo Corsa Classic, de cor branca, adentrando
a residência do advogado na noite de sexta-feira (10), por volta das 20h27.
Pode-se perceber que o portão foi acionado remotamente para que o veículo
adentrasse a área de residência. 25 minutos depois, às 20h52, esse mesmo veículo
sai da casa.
A
polícia acredita que o advogado tenha sido morto ainda na sexta-feira (10).
Tudo leva a crer que o crime ocorreu ainda dentro de casa, com o corpo sendo
levado para desova em seguida.
O
delegado Fagno Vieira disse que nenhum suspeito foi preso, até o momento. “Não tem
nenhuma pessoa presa. Prisão só existe quando é em flagrante delito ou por
ordem judicial. Não existe situação flagrancial e não existe nenhum mandado de
prisão contra ninguém. Não há ninguém preso. Algumas pessoas foram convidadas a
comparecer à delegacia para serem ouvidas. Outras tantas, ainda, serão ouvidas
para que a gente, de maneira cautelosa, consiga chegar à autoria do crime”,
disse o delegado.
Uma
coisa é certa: se o assassino estava no veículo Corsa Classic, pode-se supor
que seria conhecido da vítima, pois não encontrou dificuldades para adentrar a
residência e nem foram encontradas marcas de arrombamento na porta principal, que é de vidro.
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