O Grupo de Atuação Especial no Combate às
Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público do Maranhão, com auxílio
dos promotores de justiça das Comarcas de Buriticupu e Olho d’Água das Cunhãs,
em conjunto com a 1ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa do
Patrimônio Público e da Probidade Administrativa de Imperatriz, realiza, na
manhã desta quinta-feira, 25, a Operação Dique.
A operação, realizada na cidade de Imperatriz, com o
apoio da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor),
cumpre decisão judicial da Central de Inquéritos e Custódia de Imperatriz, que
expediu ordem de busca e apreensão de bens na sede das empresas J.M.G
Construções e Empreendimentos Imobiliários, S.W.M Construções e Emprendimentos
Ltda. e Verde Florestal – Projetos e Consultoria Ambiental Ltda., bem como na
residência de pessoas envolvidas na prática de crimes de falsidade ideológica,
corrupção passiva e ativa, prevaricação, além de possível organização criminosa
e de crimes contra o meio ambiente.
Também foram autorizados o sequestro e a
indisponibilidade de bens dos investigados, assim como o afastamento de um
servidor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de
Imperatriz (Semmarh), pelo prazo de 180 dias ou até o fim das investigações.
Investigações
As investigações do MPMA começaram após denúncia da
Semmarh, indicando uma série de irregularidades em processos administrativos de
instalação e de renovação de licenças de operação dos empreendimentos
Loteamento Jardim Sumaré, Residencial Vila Jardim e Loteamento Boa Vista.
Dentre as irregularidades noticiadas, está a construção de um empreendimento em
área de preservação ambiental.
Durante as investigações, foi constatado que o
responsável técnico pelos empreendimentos se tratava, na verdade, de uma figura
fictícia, criada para dar ares de legalidade aos processos de licenciamento.
Também foram identificados pagamentos efetuados por uma das empresas envolvidas
a servidor da Secretaria de Meio Ambiente responsável pela análise dos pedidos
de licença, indicando beneficiamento indevido para mascarar as irregularidades.
Dique
Origem do nome da operação: Barramento construído
para redução das enxurradas. Alusão à ação do MP, do Judiciário e da Polícia
Civil, no sentido de coibir as aludidas ações ilícitas.
PAU NO CU DO LINHARES
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