Na noite de quinta-feira (31), por volta das 20h, o adolescente de iniciais J.R.D.Z., de 17 anos, foi apreendido dentro de uma escola localizada no bairro Trizidela, em Coroatá, com uma mochila que continha artefatos caseiros explosivos, garrafas, um punhal e solvente para preparo de coquetel molotov.
Ele foi contido pelo vigilante da
unidade de ensino e entregue à Polícia Civil.
De acordo com as informações policiais,
o rapaz disse, em depoimento, que não tinha a intenção de concretizar as
ameaças e que apenas queria simular os atentados ocorridos em Columbine nos
Estados Unidos (em 1999) e em Suzano-SP (em 2019).
"Ele disse que escuta vozes de
um dos jovens que fizeram atentado e que tem problemas psiquiátricos,
pensamentos suicidas e que fazia uso de medicamentos controlados, mas estava a
mais de um mês sem tomá-los, falou ainda que dentro dos canos de pvc continha
apenas areia", disse o delegado Rafael Martins.
Entre os objetos encontrados com o
estudante haviam uma carta e um crucifixo em forma de um punhal. Na carta o
rapaz escreveu que uma professora parecia com uma ex-namorada dele e afirmou
que quando ela não ia para escola ele ficava triste.
Todo o material apreendido será
encaminhado para o ICRIM para ser periciado. Será ainda representado pela
internação provisória do adolescente, bem como pelo exame de sanidade mental e
o mesmo ficará na delegacia aguardando decisão da Justiça.
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