Segundo a família, o jovem, que não
tinha passagem pela polícia, não era envolvido com o crime. Já a PMMA afirma
que Gabriel estava armado e teria tentado contra a vida dos policiais
militares.
O
jovem Gabriel de Sousa Pereira, de 20 anos de idade, foi morto a tiros por policiais
militares dentro de casa, na última terça-feira (14), na cidade de Alto Alegre
do Maranhão, a 308 km de São Luís.
A
PMMA abriu um inquérito para investigar a morte do jovem, que era suspeito de
roubo de moto. O caso aconteceu na última terça-feira (14), durante uma
abordagem da Polícia Militar na cidade.
Segundo
a família, o jovem, que não tinha passagem pela polícia, não era envolvido com
o crime. Já a Polícia Militar afirma que Gabriel estava armado e teria tentado
contra a vida dos policiais militares.
Segundo
a família, um homem teria pedido a Gabriel para guardar uma moto sem
combustível. O veículo havia sido roubado, e a PM fazia buscas por ele.
Seguindo o rastreador veicular da moto, os policiais chegaram até a casa de
Gabriel e, sem um mandado de busca, os policiais teriam entrado na casa do
jovem e atirado nele, quando estava tomando banho. A vítima não teve nem tempo
de se explicar.
"Por
que a polícia não chegou pra perguntar o que tinha acontecido ou com um
mandado? Porque o advogado falou que eles teriam que chegar pela porta da
frente. Por que que eles foram por trás? Não houve troca de tiros em nenhum
momento, só foi dois tiros, os dois tiros que a polícia deu. Mesmo que a moto
estivesse lá dentro da casa dele, eles teriam que saber. Por que não levaram
ele pra delegacia pra saber, para ele poder se explicar? Ele não teve
oportunidade de se explicar, em nenhum momento ele teve. Eles já chegaram
atirando", afirma a irmã da vítima, Tatiana Pereira.
De
com acordo com parentes, Gabriel não tem envolvimento com o crime, porque estava
trabalhando na hora do roubo.
Entre
os familiares e amigos de Gabriel, o sentimento é de tristeza e revolta. Esta
semana moradores de Alto Alegre foram as ruas para protestar. Eles pedem
celeridade nas investigações.
“Queremos
que eles paguem, porque eles não tinham o direito de tirar a vida dele, não
tinham nenhum direito. Todos nós, os vizinhos, todos viram que foi uma
injustiça que fizeram com ele”, declarou Tatiana Pereira.
No
dia da morte de Gabriel, a Polícia Militar disse que, na hora da abordagem, o
jovem estava armado e teria tentado contra a vida dos policiais militares.
Ainda segundo a polícia, os PMs reagiram atirando também contra Gabriel. Um
inquérito foi aberto para apurar os fatos.
Com informações do g1 Ma
Meu Deus do céu. Esse jovem nunca teve envolvimento com quaisquer tipos de delitos. Essa versão da PM é uma farsa pra justificar a execução desse rapaz. Forjam auto de resistência, plantam armas de fogo na cena do crime para afirmarem que ouve reação. Quando isso vai parara isso é um verdadeiro grupo de extermínio pago pelos cofres públicos. Covardes. Cometem as maiores atrocidades, principalmente no interior do Estado. Esse Ministério Público do MA é o dos mais omissos do País. Duvido que o promotor, que tem atribuição de fiscalizar a atividade externa da Polícia, vai acompanhe esse inquérito. Omisso demais
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSe tivesse sido gravada em vídeo ou áudio dava pra justificar um erro...hoje em dia as pessoas aprenderam a gravar abordagem policial;as vezes até escondido...eles nem imaginam que estão sendo filmados...a população aprendeu a se defender de possíveis truculências.
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