Membros de organizações criminosas são presos por homicídios e roubos na região do Munim; armas, munições e drogas são apreendidas

A Polícia Civil do Maranhão deflagrou, nesta sexta-feira (23), a Operação Peloponeso, nas cidades de Presidente Juscelino e Cachoeira Grande, com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão domiciliar, além de quatro mandados de prisões.

Os alvos da operação são integrantes de organizações criminosas rivais, que vêm cometendo inúmeros crimes nas cidades de Presidente Juscelino e Cachoeira Grande, com o objetivo de ampliar suas áreas de atuação ilícita. A polícia busca elementos informativos que auxiliem na elucidação de diversos crimes de homicídios e roubos.

A força-tarefa tem como base investigações que apuram dois homicídios e seis tentativas de homicídios ocorridos na cidade de Presidente Juscelino, em 18 de julho de 2021. Esse ataque criminoso aconteceu após cinco homens armados, em um veículo  Sandero, de cor branca, abrirem fogo contra um grupo de pessoas que estavam no Bar do Netinho. O carro teria sido tomando de assalto na cidade de Axixá. As vítimas fatais foram identificadas como Antônio Filho e Carlos Henrique, funcionários do município.

Como resultado da operação desta sexta-feira, os policiais conseguiram prender em flagrante cinco indivíduos e um através de mandado de prisão, totalizando seis prisões. Um adolescente infrator também foi apreendido. 

Além disso, foram apreendidas duas pistolas calibre .40, uma submetralhadora (artesanal), calibre .40, e 55 munições calibre .40. Nos endereços dos criminosos, ainda foram encontradas porções de crack, cocaína e maconha.

Na ocasião, os investigadores ainda localizaram várias   camisas da Polícia Civil do Maranhão e balaclavas que eram usadas pelo bando para cometer crimes na região. As investigações apontam também que as camisas foram confeccionadas a mando dos criminosos.

Os presos devem responder por tráfico de drogas, organização criminosa e porte ilegal de arma de fogo.

A operação foi deflagrada por meio da 1ª Delegacia Regional da Polícia Civil, com apoio das Superintendências da Polícia Civil da Capital e Interior, Homicídios, SENARC e Delegacias Regionais de Itapecu-Mirim, Barreirinhas e Chapadinha, com apoio da Polícia Militar, através do 27º Batalhão/GSA e Diretoria de Inteligência e Assuntos Estratégicos (DIAE).

A operação policial foi denominada de “Peloponeso” em referência a batalha existente entre as cidades gregas de Esparta e Atenas, que procuram através de lutas armadas

ampliar seus domínios territoriais e econômicos.

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