Ex-governador
do Maranhão, o senador eleito Flávio Dino (PSB) tomou posse como ministro da
Justiça com um discurso forte, sinalizando uma mudança de rumo em relação à
gestão de Jair Bolsonaro (PL).
Ele
exaltou o Judiciário, prometeu proteger os mais pobres e as minorias, pregou o
desarmamento e se comprometeu em elucidar o Caso Marielle. Dino falou que
comandará um "ministério da paz, da pacificação nacional", mas provocou
bolsonaristas que pediram um golpe militar para impedir que Lula assumisse a
Presidência da República.
Em
um discurso de aproximadamente 25 minutos, Dino foi enfático na defesa da
democracia e na promessa de punir crimes cometidos contra o Estado Democrático
de Direito.
Dino elencou suas prioridades:
— Garantir
o acessos à Justiça dos mais pobres e de populações marginalizadas, como
negros, mulheres e LGBTQIA+
— Harmonia
entre os Poderes
— Defesa
da democracia
— Controle
responsável do armamento
— Combate
a crimes ambientais, com foco na Amazônia
— Elucidar a morte da
vereadora Marielle Franco, identificando os
mandantes do assassinato
Principais declarações de Dino
— “Minhas
primeiras palavras são de saudação à senhora chefa do Poder Judiciário do
Brasil, ministra Rosa Weber. Saúdo o poder do Estado sem o qual esse momento
não estaria ocorrendo, posto que foi o Judiciário brasileiro que garantiu o Estado
Democrático de Direito numa hora tão dificil."
— "Ficaram
no passado as palavras insultuosas, as agressões e as tentativas de intimidação
do Poder Judiciário no nosso país, substituído pela harmonia e pelo
diálogo."
— “Quero
agradecer muito e dizer do meu orgulho de servir o governo liderado por Luiz
Inácio Lula da Silva, nosso presidente da República. Que subiu a rampa e de lá
governa a nossa nação. Lamento muito por todos que apostaram contra e hoje
estão pagando as apostas, patrimoniais ou não."
— "Ponderação
não significa fechar os olhos em relação ao que aconteceu. Ponderação significa
firmeza, defesa da lei. Significa fazer com que cada um responda de acordo com
suas ações e omissões. Significa não ter medo, ter voz firme quando necessário.
Democracia não tem apenas o direito, mas tem o dever de se defender contra aqueles
que querem destruí-la — e que não desapareceram."
— "Atos
terroristas, crimes contra o Estado Democrático de Direito, incitação de
animosidade entre as Forças Armadas, os poderes constitucionais e as
instituições civis são crimes políticos gravíssimos. São inafiançáveis,
imprescritíveis e permanentemente sobre a mesa do Ministério da Justiça, de
acordo com aquilo que a lei manda."
— "A
nossa sociedade não pode ser governada segundo a lei do mais forte, segundo
parâmetros da guerra de todos contra todos. Armas nas mãos certas, e não o
'liberou geral' que fez com que houvesse a vulgarização de crimes nos lares,
locais de trabalho e também alimento ao crime organizado no nosso país."
— "Apenas
os fascistas querem exterminar quem pensa diferente. Os democratas sabem que as
diferenças não são apenas toleráveis. Os democratas sabem que as diferenças são
imprescindíveis, porque só assim a sociedade se engrandece".
Caso Marielle
Dino
disse ter se comprometido com a elucidação do assassinato da vereadora Marielle
Franco, morta em 2018, em conversa com sua irmã, a ministra Anielle Franco
(Igualdade Racial), e com sua mãe, Marinete da Silva. A
família
da vereadora estava presente na posse.
“É
uma questão de honra do Estado brasileiro empreender todos os esforços
possíveis e cabíveis, e a PF assim atuará, para que nós saibamos quem matou
Marielle e quem mandou matar Marielle Franco naquele dia no Rio de Janeiro. Eu
sei o que é perder um filho."
Ao
ouvir a declaração do colega de governo, Anielle Franco chorou na plateia.
Posse disputada
Diversas
autoridades prestigiaram a posse de Dino, que sai fortalecido da transição ao comandar os esforços para
garantir a punição de extremistas que atacaram
a sede da Polícia Federal e tentaram organizar um atentado terrorista
contra
o aeroporto de Brasília.
Os
presidentes dos Tribunais Superiores e autoridades do Maranhão acompanharam
Dino no palanque:
— Alexandre
de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)
— Carlos
Brandão (PSB), governador do Maranhão
— Maria
Cristina Pezzudi, presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho)
— Maria
Thereza de Assis Moura, presidente STJ (Superior Tribunal de Justiça)
— Rosa
Weber, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal
Na
plateia, ainda o ministro do STF Ricardo Lewandowski e os governadores Fátima
Bezerra (PT-RN), Ibaneis Rocha (MDB-DF), João Azevêdo (PSB-PB) e Rafael
Fonteles (PT-PI), além dos ministros Silvio Almeida (Direitos Humanos) e Anielle
Franco (Igualdade Racial). O ministro Gilmar Mendes chegou atrasado e o
cumprimentou após a posse.
Ibaneis
Rocha disse acreditar que esse será um "bom governo". Dino foi um dos
novos ministros que esteve mais próximo a ele nas últimas semanas para tratar
dos detalhes da posse e sobre as ameaças dos apoiadores do expresidente Jair
Bolsonaro (PL).
Sobre
o governo, Rocha falou sobre paz: "Vamos tratá-lo com muita paz, muita harmonia.
Certamente será um bom governo", disse.
Muitos
representantes do PCdoB, antigo partido de Dino, vieram prestigiar a transmissão
de cargo, como os deputados Renildo Calheiros, Jandira Feghali e Perpétua
Almeida. Dino deixou o PCdoB em 2021, quando ainda era
governador
do Maranhão, já com a intenção de concorrer ao Senado em 2022.
Na
época, ele também era cotado para ser o vice na chapa de Lula.
Quem é Flávio Dino
Advogado,
Dino foi juiz federal no Maranhão por 12 anos e presidiu a Ajufe (Associação
dos Juízes Federais). Até hoje mantém relação com os togados.
Foi
diretor do Instituto de Direito Brasiliense, faculdade fundada por Gilmar Mendes,
e é irmão do subprocurador-geral da República Nicolao Dino — que figurou
recentemente em listas da ANPR (Associação Nacional dos
Procuradores
da República) para o cargo de procurador-geral da República.
Elegeu-se
pela primeira vez em 2006 para deputado federal pelo PCdoB do Maranhão e passou
pela presidência da Embratur no governo Dilma Rousseff.
Adversário
da família Sarney, tornou-se governador em 2014. Quatro anos depois conquistou
a reeleição. Na última disputa, migrou para o PSB e se elegeu senador.
Isso mesmo Ministro, excelente começo. Botar o Bozo, seus filhos milicianos e seus seguidores psicopatas que chegaram a planejar atos terrorizaras, expondo a perigo milhares de pessoas inocentes em Brasília, deve ser o Marco a prioridade desse governo, justamente pra servir de exemplo para o resto do gado que ainda cheio de ódio pela derrota nas urnas, continuam espalhando mentiras nas redes sociais, numa forma de auto- consolo
ResponderExcluirNunca foi comprovado se o Bozo tinha ligação com milícia, mas hoje veio a tona uma ministra do Ladrão com um miliciano que coordenou sua campanha. Pro Bozo vale mas pro Larápio não?
ExcluirGrande Ministro. É isso aí . Mostre que no Brasil não há espaço para o facismo. Quando os trabalhos da PF acabar é só deixar cair nas Mãos do Xandão que a caneta dele está prontinha
ResponderExcluirE por falar em caneta, ê bom lembrar que quem mostrou nesses 4 anos qual a caneta mais pesada foi o Xandão. O Inãcio Valentão que só soube latir o tempo todo, fugiu todo cagado e nem deu um thauzimho pro gado dele. 😂😂
ResponderExcluirMas o gado, psicótico que é por seu líder, está esperando as cuecas todas cagadas chegarem de Orlando pra lavrarem com a saliva, porque adoram o Bozo 😂😂
ResponderExcluirBom dia! Onde tá distribuindo picanha? Ou gasolina grátis? Alguém tem o endereço?
ResponderExcluirNo cú do Décio, 25 cm.
ExcluirNão fala assim do meu Presidente. Hoje comprei minha picanha
Excluirhttps://cdn-cosmos.bluesoft.com.br/products/7891000014912
Grande ministro, eu sempre perguntei, quem natou Marielle? O Brasil precisa dessa resposta.
ResponderExcluirSe ele tiver raiva de quem assume a Embratur, ele vai pegar quem pode estar envolvido e que ninguém nunca desconfiou
ExcluirA picanha e a gasolina, que todos sabiam que iria subir logo após as eleições porque o marginal que perdeu nas urnas, fez tudo pra segurar os preços só até 30 de outubro, está sendo distribuída em cada casa dos bostanaristas psicopatas que até agora lambem feridas caudadas pelo Bozó que fugiu todo cagado com medo de Xandão e nem se despediu do gado 🤣🤣
ResponderExcluirNão adianta agora pai, segura o teu pepino, quem manda defender ladrão?
ExcluirEnvestiga bem mais bem o Adélio. PQ a justiça não é cega ela é paga pra não, ver e nem ouvir!!
ResponderExcluirO Adélio todo mundo sabe quem contratou ele
ExcluirFoi a quadrilha pra fingir dar uma facada.
ExcluirSegura teu pepino, quem manda defender miliciano.
ResponderExcluirTaca em extremistas, manda eles taparem os buracos das BRs desse país que foram abandonadas.
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