Flávio Dino afirmou, ainda, que há prova excessiva, mas que a investigação ainda não contempla as exigências dos artigos que regulam a prisão preventiva
O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou
que ainda não vê razões suficientes para a prisão preventiva de Jair Bolsonaro
(PL) no caso das joias sauditas. A questão, para o ministro, é técnica e legal:
de acordo com Dino, em entrevista ao UOL News nesta terça-feira (15/8), as
investigações atendem a apenas dois dos requisitos previstos nos artigos do
Código Penal que regulam a prisão preventiva. Ele diz que a investigação já tem
prova de "materialidade de um crime" e "indícios de
autoria" e que, se outros requisitos forem cumpridos, o Judiciário
"pode decidir" pela prisão preventiva de Bolsonaro.
“A prisão preventiva tem requisitos
específicos, dentre os quais materialidade de um crime, nesse caso já existe.
Em segundo lugar, indícios de autoria, como já mencionei, há indícios de
autoria. Porém há outros requisitos que estão nos artigos 311 e 312 do Código
de Processo Penal. Nesse momento, veja, neste dia em que nós estamos
conversando, não vejo ainda razões para essa medida extrema”, esclareceu Dino.
Apesar de não ser o momento para pedir a
prisão preventiva de Bolsonaro, o ministro deixou claro que essa não é uma
possibilidade totalmente descartada, tendo em vista que as investigações da
Polícia Federal (PF) estão avançando no sentido de elucidar todos os detalhes
que envolvem o esquema de vendas das joias recebidas pelo ex-presidente e por Michelle
Bolsonaro como presente de autoridades estrangeiras.
“Há uma evolução nas apurações e, em algum
momento, o poder Judiciário pode decidir por essa medida. Mas, neste momento, as
apurações ainda estão evoluindo. O que é importante para a sociedade é a
garantia de que a verdade está sendo progressivamente trazida ao processo, aos
autos, ao inquérito e demonstrada à sociedade. Meu papel é garantir que as
investigações sejam independentes e técnicas e isso está acontecendo”,
ressaltou o ministro.
Há
uma quantidade expressiva de provas
De acordo com Flávio Dino, mesmo as
investigações ainda em andamento, já existem uma quantidade expressiva de
provas que atestam o envolvimento de Bolsonaro e aliados na venda ilegal das
joias.
“É evidente que a responsabilidade se acha,
nesse momento, diretamente relacionada com o ex-presidente. Não é crível que
houvesse esse movimento de comércio inusitado de bens, com circulação de
valores, e não houvesse algum tipo de ciência”, argumentou o ministro.
Na avaliação de Dino, a responsabilidade vai
“além dos assessores” que estavam diretamente ligados à venda das joias.
“Há um delineamento progressivo de
responsabilidade que está além dos assessores, por alguns motivos lógicos:
primeiro, quem era o destinatário das joias?; segundo, quem detinha a guarda
sobre as joias; terceiro, quem era o beneficiário dos atos de comércio, pelo
menos em parte”, detalhou.
A PF investiga o envolvimento de, pelo
menos, nove militares no caso das joias. Entre eles estão o general do Exército
Mauro César Lourena Cid, o tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
Mauro Cid, o coronel da reserva e assessor especial do gabinete pessoal do
ex-presidente Marcelo Costa Câmara, o almirante de esquadra da Marinha e
ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque e o tenente Osmar Crivelatti.
Além deles, também são alvos da investigação o advogado da família Frederick
Wassef e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
“Nesse momento, tecnicamente, há um conjunto
probatório bastante expressivo em relação a essa atuação do ex-presidente da
República”, concluiu Dino.
Muito bem Dinão. Como vc estudou muito, sabe que se a PF pedir a prisão dele ladrão, só para espetáculo midiatizo e ele sair 5 dias depois, não vai ficar bem. Então, manda arrochar nas investigações e fuçar atrás de mais provas, inclusive de outro crimes, pra quando esse psicopata genocida descer pra Bangú, ficar por lá por muitos anos. Aliás, até o dia que ele voltar para a companhia do Luicifer 🚔🚔👮♀️👮♀️
ResponderExcluirNo Brasil o vagabundo comete crimes por 4 anos mas é difícil provar, só se tivesse um juiz pilantra igual ao Moro pra inventar provas, aí já tava preso. Cadeia em breve pra esse genocida, verdugo, desumano, incompetente e adorador de mansões e jóias.
ResponderExcluirBrasileiro é otário mesmo, reclamando de gasolina a 5,50, esquece que em 2021 era 7 reais.
ResponderExcluirEsqueci não, esqueci não! Agora tu que é bom de memória,me diz pra quanto foi o valor, depois que o governo reduziu a alíquota de ICMS, que em muitos estados ultrapassava os 30%, estabelecendo uma alíquota única pra todo o país de no máximo 17%?
ExcluirCalma anônimo, não estamos reclamando de valor da gasolina, afinal, como iremos reclamar de uma medida cujo objetivo é reduzir a desigualdade social, uma medida pra benefício dos mais pobres,o trabalhador merece comemorar esse reajuste, pois, é tudo para geração de emprego.
ExcluirRedução de ICMS pra tentar ganhar as eleições, por que não reduziu nos 4 anos de governo?
ExcluirLiberar armas gera emprego? Roubar joias gera emprego? Talvez comprar 51 mansões gere algum emprego escravo.
ExcluirBom, já que, a hipocrisia do anônimo não lhe permite simplesmente ser honesto e responder o que lhe foi perguntado e já inclui assunto pra desviar o foco. Pergunto então, Diga-me, como andam as investigações sobre esses assuntos que vc mencionou? já encerraram as investigações,o ministério público já fez a denuncia, o juiz já ouviu a defesa?
ExcluirKkkk no Brasil a justiça tá o contrário o ladrão é q tá mandando prender kkkkkk
ResponderExcluirTu mandou prender alguém?
ExcluirO mito não é corrupto simples assim como que vai prender alguem sem ter culpa
ResponderExcluirDireitipsta pobre é otário mesmo, clmo podem apoiar quem quer escravizá-lo? E não param de chorar, aguardem 2026 e tentem dar golpe novamente.
ResponderExcluirTem que prender perto do natal pra virar o ano na cheirosa, crimes ele cometeu demais.
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