Crimes teriam sido praticados por outros policiais militares. PM abriu processo administrativo para apurar o caso.
O soldado da Polícia Militar (PM), de 31 anos, que denunciou ter sido vítima de homofobia e tortura pelos
próprios colegas de corporação, está internado em estado grave no Hospital
Municipal de Açailândia. A PM abriu um processo administrativo para apurar o
caso.
A agressão foi denunciada à polícia no dia 27 de
junho. De acordo com o Boletim de Ocorrência registrado, os colegas de
corporação chegaram à casa do soldado em um carro da polícia, com o alerta
sonoro e giroflex ligado. Eles o disseram que ele havia abandonado o posto de
serviço e estava preso.
Ainda segundo o documento, os agressores arrastaram
o pm pelo braço esquerdo, puxando-o para fora de casa, sendo que ele estava
vestindo apenas uma toalha. Depois, eles entraram na residência do soldado sem
permissão e revistaram os cômodos.
O caso foi denunciado como lesão corporal, violação
de domicílio e abuso de autoridade. Após a denúncia, o 26º Batalhão de Polícia
Militar (BPM) de Açailândia, o qual a vítima é lotada, mudou de comando.
O novo comandante disse que está ciente do caso e
que um processo administrativo foi instaurado para apurar a denúncia.
“Será apurado e quem tiver responsabilidade será
penalizado”, disse o Major Lima.
O caso chegou ao conhecimento da Rede Cidadania de
Açailândia, uma organização que reúne membros da sociedade civil e entidades
que lutam pelos direitos humanos, por meio da publicação de uma carta, que
teria sido escrita pelo próprio policial militar, que não foi identificado.
Na carta, o PM cita que o comandante do 26º BPM
teria negligenciado as suas denúncias e afirma sofrer com a depressão.
“Digo ao major Nunes, que depressão não é frescura. Digo também a ele que o seu pedido de perdão não deve ser direcionado a Deus, mas sim as suas vítimas. Fui esquecido pelos meus irmãos… Obrigado a todos os que me ajudaram e que nos últimos dias mandaram mensagens de conforto. Agora estarei junto aos que me amaram e também com aqueles que me amam”, desabafa o PM em um trecho da carta.
Com informações do g1 MA
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Tem que exonerar o comandante-geral! Esse governo ditador! Faz o L
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