O
PM Jean Claudio dos Reis será julgado, nesta quarta-feira (24), no Fórum
Henrique de La Rocque Almeida, pela 8ª Promotoria de Justiça Criminal, em
Imperatriz, por ter matado a tiros o cinegrafista José de Ribamar Carvalho
Filho. O crime aconteceu em novembro de 2014, após o PM abordar o cinegrafista
em um bar, no bairro Camaçari, e disparar cinco tiros contra ele.
Na
época do crime, Jean confessou, em depoimento, que havia usado drogas na noite
do ocorrido e que não se lembrava de ter matado o cinegrafista. Além disso,
durante as investigações, foi constatado que horas depois de matar José
Ribamar, Jean também havia matado um outro homem no bairro Bacuri.
O
PM foi preso na época do crime, mas depois solto em 2015, por não haver provas
suficientes que o condenasse, além de controvérsias relacionadas às
investigações do crime.
José
de Ribamar Carvalho Filho estava acompanhado dos dois filhos quando foi
abordado pelo assassino. Ele ainda correu para os fundos do bar, mas ficou sem
saída e levou cinco tiros. Levado para o hospital, o cinegrafista, de 48 anos,
não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo no Hospital Municipal da cidade.
José
de Ribamar, que era conhecido como 'Carvalho' no meio da imprensa, era produtor
e cinegrafista de um programa policial independente, exibido no canal 21.
Tortura
e abuso de autoridade contra sobrinho do cinegrafista
Em
outubro de 2014, antes do assassinato do cinegrafista, o Ministério Público
(MP) moveu uma ação contra contra Jean Cláudio dos Reis Apinagé e outros três
policiais militares.
De
acordo com o processo, os policiais foram acusados de improbidade
administrativa no exercício de suas funções, por terem cometido atos de tortura
e abuso de autoridade contra um sobrinho do cinegrafista e outro rapaz.
Segundo
as provas do MP, foi comprovado que os policiais cometeram atos de tortura, com
intuito de adquirir informações das vítimas. Eles, também, teriam prendido
ilegalmente a vítimas, o que, para a Justiça, é caracterizado como improbidade
administrativa,
As
vítimas relataram agressão, por parte dos policiais, e que estariam sendo
acusadas de aterrorizar e efetuar disparos de arma de fogo na região da Vila
Tibúrcio, em João Lisboa, local onde teria acontecido o fato.
No
processo, um dos rapazes relatou que, durante a agressão física, um dos
policiais o teria agredido verbalmente, com discriminação racial. A vítima
reconheceu Jean Cláudio como o policial que lhe agrediu com socos na boca,
chutes no joelho direito e até pauladas.
O
assassinato do cinegrafista Carvalho pode estar relacionado às denúncias feitas
pelas vítimas de agressão, como um possível acerto de contas.
E esse viciado ainda está na PM recebendo salário pagos por nós esse tempo todo. Essa PM viu, só extinguindo isso é recriar uma nova. Tem que exonerar todos e começar tudo de novo. Eita instituição pra ter banidos l. Cruz credo
ResponderExcluirSó tem bandido fardados nessa PM. Toos os dias tem PM cometendo assaltos, pistolagem, assassinatos covardes, envolvido em tráfico de drogas e por aí vai . Fecha a porta dessa merda . Bota na rua todo mundo e fazer um concurso exigindo nível superior para vê se bando de analfabetos procuram um carroça pra dirigir
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