A Polícia Civil
realizou, na manhã desta terça-feira (11), a segunda fase da chamada operação ‘Dezenas
Premiadas’, que investiga crimes relacionados a rifas ilegais realizadas em
Santa Inês e mira o influencer digital Marcos Filho.
Marcos é
considerado o líder do esquema criminoso, que teria sido criado para enganar os
consumidores sobre a destinação do dinheiro das rifas, assim como ocultação de
bens.
“O mandado de busca e apreensão e o mandado de
sequestro de um imóvel foram cumpridos no bojo da segunda fase da Operação
Cortina de Fumaça, que investiga a prática de rifas ilegais e os crimes de
lavagem de dinheiro, associação criminosa e crimes contra o consumidor”,
destacou delegado Pedro Adão, do DCCO, que conduz as investigações.
A busca e
apreensão foi realizada na residência do irmão do influenciador, no bairro
Jardim Brasília, que atuava como ‘laranja’ em benefício do investigado. Durante
a operação, foram encontrados na residência aparelhos telefônicos, um
computador e documentos que serão utilizados para subsidiar a investigação
criminal. Além desses elementos probatórios, três veículos foram apreendidos,
incluindo um de luxo.
Já o mandado de
sequestro de imóvel, avaliado em aproximadamente R$ 1.800.000,00, foi contra o
próprio influenciador. Localizada em um condomínio de alto padrão, na Vila
Olímpica, a casa de dois pavimentos e piscina está em fase final de construção
e foi registrada em nome de seu irmão, com o objetivo de ocultar sua verdadeira
propriedade das autoridades investigativas.
Anteriormente,
na primeira fase da operação, em dezembro de 2024, a polícia apreendeu cerca de
R$ 12 milhões em bens de Marcos Filho, incluindo veículos de luxo,
motocicletas, um cavalo de raça, um caminhão, uma moto aquática e dispositivos
eletrônicos.
Motos apreendidas durante operação contra rifas ilegais e outros crimes em Santa Inês |
Como funcionava
o esquema
Segundo as
investigações do Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO), o grupo
utilizava autorizações destinadas à comercialização de títulos de capitalização
como fachada para promover as rifas.
Para driblar a fiscalização, os valores arrecadados eram enviados a uma entidade de assistência social, que devolvia a maior parte para Marcos Filho.
Além das rifas
ilegais, por meio do 'Dezenas Premiadas', Marcos é investigado por lavagem de
dinheiro, empregando táticas como a ocultação de bens em nome de terceiros e
movimentação de valores por meio de contas pessoais e empresariais.
Investigação em
andamento
O grupo é investigado por contravenção penal de rifa ilegal, crimes contra o consumidor, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Além de Marcos Filho, outras pessoas, de outros estados, também estão sendo investigadas.
A entidade
filantrópica e uma capitalizadora - que estava integrando essa associação para
permitir que essas rifas fossem realizadas - também são investigadas com o objetivo
de identificar membros do grupo criminoso.
Novinho e vagabundo, ladrão, igual aquele que roubou as joias do país.
ResponderExcluirAtrás de político ladrão eles não vão atrás.
ResponderExcluirTão querendo prender um que roubou joias e comprou 51 mansões.
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