Por
unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou a
denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e tornou réus os deputados
Josimar Maranhãozinho (MA) e Pastor Gil (MA), além do ex-deputado e atual
suplente Bosco Costa (SE).
Eles são
acusados de corrupção passiva e organização criminosa, suspeitos de um esquema
de “comercialização” de emendas parlamentares.
O relator do
caso, ministro Cristiano Zanin, votou pelo recebimento da denúncia, sendo
acompanhado por Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Flávio Dino e Cármen Lúcia.
No plenário
virtual do STF, apenas Moraes apresentou voto escrito, enquanto os demais
ministros seguiram o relator.
Zanin
argumentou que há evidências suficientes para a abertura de ação penal,
ressaltando que o mérito do caso — ou seja, se os acusados serão condenados ou
absolvidos — ainda será analisado.
“Contra os três
parlamentares há evidências indicando que teriam atuado em concertação ilícita
para solicitar ao prefeito José Eudes Sampaio Nunes o pagamento de vantagem
indevida, o que caracteriza, em tese, o delito de corrupção passiva”, afirmou o
relator.
O esquema
investigado
A denúncia da
PGR aponta que, em 2020, os parlamentares solicitaram ao prefeito de um
município do Maranhão um pagamento de R$ 1,6 milhão em troca da indicação de R$
6,6 milhões em emendas parlamentares.
Segundo a
acusação, o valor da suposta propina foi cobrado, mas não houve sucesso na
liberação.
Moraes destacou
que há “indícios de que os denunciados estavam unidos de forma estruturada e
ordenada, com divisão de tarefas, ainda que informalmente, para obter vantagens
ilícitas”.
Defesas negam
acusações
Os advogados de
Josimar Maranhãozinho classificaram a denúncia como baseada em “descabidas ilações
e infundadas conclusões, sem suporte probatório”.
Segundo a
defesa, não há comprovação de que o deputado tenha sido o autor da emenda
mencionada ou que tenha feito qualquer acerto para desviar recursos.
Já a defesa de
Pastor Gil afirmou que a denúncia não aponta nenhuma ação específica do
parlamentar que se encaixe na tipificação penal da corrupção passiva.
Por fim, Bosco
Costa argumentou que a PGR o vinculou ao caso apenas com base em “diálogos de
terceiros e anotações manuscritas particulares”.
Com a aceitação
da denúncia, os acusados se tornam réus e responderão a uma ação penal no STF.
Se condenados, podem enfrentar penas severas por corrupção e organização
criminosa.
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Atenção, atenção Xandão. Todos os integrantes do PL, partido de ladroes, inclusive os líderes dessa gangue. O minto de bosta ladrao de Joias e Waldemar da Costa Neto, comedor da MICHEQUE, estão reunidos em uma churrascaria em Brasília, neste momento, articulando mais um golpe no povo Brasileiro. Manda a PF pra lá agora e trancafiar de uma vez por todas, na Papuda
ResponderExcluirSó Deputado Santo, não acredito que Josi fez só isso.
ResponderExcluirNão vai dá em nada isso aí
ResponderExcluirVai sim . Xandão está de braços abertos e caneta na mão pra mandar pra cadeia integrantes do partidos de ladrão, incluindo o Bostão 😂😂
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