quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

PGR diz que Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil estão no “topo” de uma organização criminosa voltada para a negociação de emendas parlamentares

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que três deputados do PL "comercializaram indevidamente" emendas parlamentares, que são recursos indicados pelos congressistas para as bases eleitorais.

De acordo com a PGR, os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE) estavam "no topo" de uma organização criminosa voltada para a negociação desses valores. Eles foram denunciados em agosto do ano passado em ao Supremo pelos crimes de organização criminosa e corrupção passiva. O caso tramita em sigilo.

Segundo a PGR, o grupo solicitou ao então prefeito de São José do Ribamar-MA o pagamento de propina de R$ 1,66 milhão em contrapartida à destinação de recursos públicos federais de R$ 6,67 milhão ao município, por meio de emendas patrocinadas pelos parlamentares denunciados.

Relator do caso, o ministro Cristiano Zanin determinou nesta quarta-feira (5) que a acusação seja levada a julgamento na Primeira Turma da Corte. A data ainda será definida.

Indícios que basearam a PGR

A PGR analisou anotações, mensagens e áudios identificados pela Polícia Federal.

Segundo a denúncia, o deputado Josimar Maranhãozinho liderava o suposto esquema e tinha ingerência sobre emendas dos colegas.

A Procuradoria ressaltou que no escritório de "Josimar Maranhãozinho foram encontradas, ainda, anotações de controle de cobrança de emendas destinadas a diversos municípios".

Outro fato relevante, de acordo com a PGR, "são as mensagens trocadas entre Josimar Maranhãozinho e os demais deputados envolvidos, com informações sobre dados bancários para o depósito das vantagens obtidas".

"Numa delas, Josimar demonstra inclusive preocupação com o fato de a conta indicada estar em nome de Pastor Gil e de não de terceiro ", escreveu o vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand.

O grupo atuou para liberar ao menos R$ 7 milhões em emendas, entre elas, verba para saúde, segundo a PGR.

Operadores da suposta organização, diz a PGR, teriam inclusive pressionado e intimidando o então prefeito de São José do Ribamar a integrar o esquema, o que não ocorreu.

Defesa dos deputados

As defesas dos deputados pediram a rejeição da denúncia por falta de provas, uma vez que não há descrição das condutas apontadas como criminosas. Alegaram ainda que não há provas dos crimes imputados.

Com informações do g1 MA

7 comentários:

  1. PL o partido de Ladroes. Não é atoa que tem como Presidente Waldemar da Costa Neto, comedor da MICHEQUE, atual do psicopata miliciano inelegível. Só bandidos nesse tal de PL

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    1. Esse só pode querer da o cu , pq tudo fala do Bolsonaro como se ele fosse ladrao igual ao lula

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  2. PL um partido ou uma........?

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  3. Todos os partidos e quase todos os Deputados federais também! Infelizmente!

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  4. O PL pega geral, partido que só vagabundo vota nesses safados!

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  5. Infelizmente mais uma que não da em nada pra esse corruptos,dane-se o povo pagador de impostos!!

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