A Polícia Civil cumpriu nesta terça-feira
(17) a um mandado de busca e apreensão contra o juiz de direito aposentado de
Tocantins, Erivelton Cabral Silva. Ele responde a vários processos por porte de
ilegal arma de fogo, ameaça, tentativa de Homicídio e agora é investigado por
suspeitas de coagir membros do Ministério Público e do Poder Judiciário em
processos criminais movidos contra ele.
A operação foi realizada em Imperatriz,
a 630 km de São Luís, pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais
do Maranhão (SEIC) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado
(GAECO).
Segundo a polícia, durante as buscas
foram aprendidos o notebook e dispositivos de mídia de Erivelton. Além disso, o
ex-juiz foi autuado em flagrante por posse ilegal após 12 munições de pistola
terem sido encontrados em sua casa.
O ex-magistrado foi encaminhado para a
sede de Delegacia Regional de Imperatriz e pagou fiança de R$ 7.000,00 para
responder ao processo em liberdade.
Depois de ouvido na 11ª Delegacia,
Erivelton Silva foi liberado.
Tentou
matar o irmão no dia 17 de setembro de 2017
O juiz aposentado Erivelton Cabral Silva
foi preso preventivamente no dia 18 de setembro de 2017, na cidade de
Imperatriz.
O ex-magistrado, que trabalhou no
vizinho estado do Tocantins, foi detido quando prestava depoimento na Delegacia
de Homicídios. A prisão foi decretada pela juíza Ana Lucrécia, Titular da
Primeira Vara Criminal.
No dia anterior, no estacionamento do
Yate Clube de Imperatriz, Erivelton havia efetuado vários disparos contra o
irmão, o médico Elton Cabral, e a sua namorada, Kesia Carmo, que foi atingida
na perna.
O motivo da tentativa de homicídio seria
uma briga que os irmãos travam por uma herança de família.
Na ocasião, o delegado Eduardo Galvão
informou que Erivelton, em seu depoimento, disse que não pretendia matar o irmão,
mas apenas feri-lo na perna para, em seguida, dizer “umas coisas ao mesmo”.
O ex-magistrado foi recolhido em uma
cela da 3ª Companhia da Polícia Militar.
Preso
com armas em fevereiro de 2017
O ex-magistrado já havia sido preso no
dia 22 de fevereiro de 2017 na cidade de Balsas. No momento da abordagem, ele
estava em um táxi e fortemente armado.
Com ele, os policiais apreenderam uma
pistola 380 e três carregadores com 13 cartuchos intactos, além de um revólver
calibre 38.
Na ocasião, o ex-juiz disse que estava
em Balsas para acertar um desentendimento pessoal com um irmão.
Só no Brasil msm que um pilantra desse ainda tem o cargo de juiz , msm que aposentado...era pra tá em pedrinhas, cumprindo longos anos de sentença...esse canalha!!
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