Rádio Voz do Maranhão

segunda-feira, 5 de julho de 2010

NEM A ELIMINAÇÃO IMPEDIU A FESTA DOS ARGENTINOS NO RETORNO PARA CASA

O day after da desclassificação argentina transformou-se numa enorme festa nas ruas de Buenos Aires. Mais de 10 mil pessoas recepcionaram os jogadores comandados por Maradona. Foi o reconhecimento do trabalho de resgate do futebol feito pelo maior ídolo deles. Mostrou ser um grande líder. Em momento algum, ao longo do mundial, mostrou fraqueza. Procurou manter sempre o bom astral. Terminou contagiando a todos.

Do lado brasileiro, Dunga, chateado com as críticas feitas por vários setores da imprensa – justas, diga-se de passagem – resolveu abandonar as sandálias da humildade. Passou a tratar profissionais da imprensa com arrogância. Afastou os jogadores da mídia. Um erro que não foi cometido pela maioria das seleções. Enquanto Dunga distribuía antipatia, o comandante do nosso grande rival, Diego Maradona, dava um show de simpatia.

Ao final do jogo com a Holanda, que marcou a eliminação do Brasil, Dunga deu as costas e foi zangado para o vestiário. Maradona, ao contrário, entrou em campo e afagou a cada um de seus jogadores. Atitude de quem fez tudo para manter o clima de positividade no grupo e não se deu por derrotado.

A Argentina não ganhou a copa, mas encantou com seu futebol arte. O reconhecimento do trabalho de Maradona pode ser expresso no grito dos argentinos: "Não se vá, Diego, não se vá". Uma lição para o futebol brasileiro e para o futuro treinador da seleção.

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