quinta-feira, 21 de julho de 2011

EM TERESINA: Metrô descarrila pela sexta vez e assusta moradores

O metrô de Teresina mais uma vez apresentou problema em um de seus vagões. O problema aconteceu no cruzamento das ruas Tibério Nunes e Goiás, no bairro Ilhotas, zona Sul, na tarde desta quinta-feira (21/07).
Os moradores da região ficaram bastante assustados com o ocorrido. Um dos moradores relatou que pensava que o metrô iria tombar e atingir moradias próximas. Esta já é a sexta vez que o metrô descarrila.
No mês de junho, o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA/PI) emitiu laudo apontando falhas e necessidade de substituição de 4 mil dormentes, trabalho que já vinha sendo realizado pela CMTP.
Agora no final da tarde os operários já estavam no local do acidente, tentando recolocar o vagão nos trilhos para resolver em parte a situação.

Um comentário:

  1. Prezados, a situação colocada é por demais constrangedora, observando, a foto frontal postada, pode se visualizar a desproporção da largura da bitola, 1,0m com relação largura do trem ~3,15m ( 3,15:1) o que faz com que pequenos desníveis na linha férrea provoque grandes oscilações e instabilidades ao conjunto, tal situação é comum na maioria das capitais no nordeste, exceto Recife-PE.
    Entendo que deva haver uma uniformização em bitola de 1,6 m para trens suburbanos de passageiros e metro, e um provável TMV- Trens de passageiros convencionais regionais em média velocidade, máximo de 150 km/h no Brasil, e o planejamento com a substituição gradativa nos locais que ainda não as possuem, utilizando composições como destas 12, (36 unidades) em que a CPTM-SP colocou em disponibilidade em cidades como Teresina-PI, Natal-RN, Maceió-AL, João Pessoa-PB operadas pela CBTU que ainda as utilizam em bitola métrica, com base comprovada em que regionalmente esta já é a bitola nas principais cidades e capitais do Brasil, ou seja: São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, e Curitiba (projeto), e que os locais que não a possuem, são uma minoria, ou trens turísticos.
    Assim como foi feito em São Paulo, que se recebeu como doação, composições usadas procedentes da Espanha na qual trafegavam em bitola Ibérica, de 1,668m, e que após a substituição dos truques, (Rebitolagem) trafegavam normalmente pelas linhas em 1,6m, com total reaproveitamento dos carros existentes, o mesmo poderá ser feita com estas composições que trafegam nestas cidades, lembrando que este é um procedimento de relativamente simples execução com grande disponibilidade de truques nesta bitola no mercado, facilitando a expansão dos serviços, uma vez que todas as implantações das vias férreas pela Valec no Norte e Nordeste rumo ao Sul já são nesta bitola.
    Esta será uma forma extremamente econômica e ágil de se modernizar, flexibilizar, uniformizar, racionalizar e minimizar os estoques de sobressalentes e ativos e a manutenção de trens de passageiros no Brasil.

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