do Blog do Décio Sá
O relator da CPI dos R$ 73 milhões,
deputado Roberto Costa (PMDB), afirmou ao blog nesta quarta-feira que o
prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), “sacou” R$ 29 milhões da conta do
convênio celebrado em 2009 com o governo Jackson Lago (PSDB).
Na conta da agência do Banco do Brasil
do Jaracati estariam R$ 44 milhões – parte dos R$ 73 milhões “desaparecidos” –
que seriam utilizados nas obras de prolongamento da Litorânea, que nunca foi
feita.
Segundo o deputado, os R$ 29 milhões
foram transferidos dessa agência do BB, entre 2009 e este ano, para várias
contas de empresas e sacados em seguida. “Há saques de R$ 10 milhões, R$ 4
milhões, R$ 400 mil e R$ 200 mil. É a prova que ele (Castelo) meteu a mão no
dinheiro e cometeu um crime horrível”, disse o deputado.
Roberto Costa afirmou que as empresas
para onde os recursos foram repassados ainda não estão identificadas pela CPI,
o que ocorrerá em breve. “Mas o crime já está provado porque o dinheiro foi
sacado e o prolongamento da Litorânea nunca foi feito”, disse.
O relator afirmou que convocará a
imprensa para uma coletiva no dia 8 de janeiro onde dará detalhes da operação e
do trabalho da comissão até então.
Ele confirmou para o dia 17 de janeiro a
convocação do secretário municipal de Fazenda, Mário Bittencourt, e do
ex-gerente da Caixa Econômica Federal (CEF), José Soares Correia, banco onde
parte dos R$ 73 milhões foi depositado e de onde também “desapareceu”.
Depois de fazer a operação de transferência
ou saque, José Soares Correia foi nomeado secretário-adjunto da Secretaria
Municipal de Educação. Hoje ele trabalha na Superintendência da CEF.
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