Blog do Frederico Vasconcelos
Folha online
O Ministério Público Federal em Mato
Grosso do Sul ajuizou uma ação civil pública na Justiça Federal, nesta
quarta-feira, solicitando a construção, pela União, de um Presídio Federal para
Corruptos.
A medida marca a semana em que é
celebrado o Dia Internacional de Combate à Corrupção, nesta sexta-feira.
Para o MPF, a ação busca uma resposta
concreta do Poder Judiciário à sociedade brasileira, que tem manifestado, nas ruas de todo o país,
insatisfação com os sucessivos casos de desvio de dinheiro público.
A construção da penitenciária, além de
necessária, é viável, afirma o MPF. Recursos do Fundo Penitenciário Nacional,
que deveriam ser empregados no aprimoramento do sistema penitenciário
brasileiro, foram contingenciados irregularmente nos últimos 16 anos e somam
mais de R$ 1,8 bilhão. Para a construção do presídio federal, o MPF solicita a
reserva de R$ 12 milhões.
Para externar indignação e chamar a atenção para ações contra a corrupção, é bem-vinda esta iniciativa do MPF pela construção de presídio para corruptos.
ResponderExcluirNo entanto, será bem melhor investir mais em escolas, educação, hospitais e saúde.
Pior ainda seria sustentar (custear) corruptos em presídios. Os corruptos, sonegadores e seus colaboradores precisam ser obrigados a entregar aos cofres públicos o dinheiro que conseguiram com seus atos criminosos de corrupção e sonegação. Estes ladrões, assassinos, malfeitores, covardes, traidores e avarentos, devem sentir no seu próprio bolso, em suas contas bancárias, no seu capital e patrimônio, ainda que esteja no exterior, o poder do Estado e a aplicação da Lei.
A legislação com seus meios administrativos e judiciais em vigor, são eficazes para combater a corrupção. Aliás, não só a corrupção mas também a sonegação e todas as formas de enriquecimento ilícito, ilegal e imoral, devem ser atentamente combatidas. Neste sentido é só ter mais vontade política e deixar que o Ministério Público, a Polícia, a Receita Federal, o Banco Central, o Registro de Imóveis e o Judiciário, inclusive o Conselho Nacional da Justiça, atuem com rigor e dedicação, fazendo acontecer a JUSTIÇA, princípio da PAZ.