terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Médico e dono de colégio no Centro de Teresina é preso por homicídio


Arnaldo Félix, dono do Colégio Ideal, matou um professor paraense a tiros. Ele será transferido para Belém-PA

Está preso em Teresina, o médico Arnaldo Félix da Silva Neto, condenado por homicídio qualificado a 19 anos de reclusão pela morte do professor paraense Hélio Norman de Azevedo da Silva, ocorrida em 28 de janeiro de 1997, em regime inicialmente fechado. Arnaldo foi preso no último sábado (07/01), em uma ação conjunta de policiais civis do Pará e do Piauí, no colégio de sua propriedade, na Rua Eliseu Martins, bairro Centro, em Teresina.

Arnaldo Félix teve o mandado de prisão decretado pelo juiz Edmar Silva Pereira, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Belém, em decorrência da sentença condenatória transitada em julgado. A ordem de prisão foi expedida em 7 de novembro do ano passado. Arnaldo Félix será transferido para Belém, em data ainda não confirmada, para cumprir a pena.

O condenado foi localizado a partir de investigações realizadas pela equipe da Divisão de Homicídios, da Polícia Civil do Pará. De acordo com o diretor da DH, delegado Gilvandro Furtado, após receber a ordem judicial, a equipe iniciou as investigações para localizar o paradeiro de Arnaldo Félix. Durante os levantamentos, os policiais apuraram que o médico era dono de um colégio no centro da capital piauiense. A polícia paraense repassou informações à Polícia Civil em Teresina, com o objetivo de cumprir o mandado de prisão.

Uma equipe de policiais do Piauí localizou e prendeu Arnaldo Félix, que foi levado para o 3º Distrito Policial na capital piauiense, onde permanece recolhido à disposição da Justiça do Pará.

APELAÇÃO

Arnaldo Félix aguardava em liberdade o resultado da tramitação da apelação da sentença condenatória. Além dele, foram condenados pela morte do professor Hélio Norman o médico Adalberto Batista Rocha, julgado em 16 de abril de 2004 e condenado a 15 anos e dois meses de reclusão em regime inicialmente fechado, mas que ganhou o direito de recorrer em liberdade da condenação, e Joseli Menezes de Lima, que em 12 de agosto de 2008 recebeu a pena de 18 anos de reclusão em julgamento no Tribunal do Júri em Belém, e teve concedido direito de apelar em liberdade pelo juiz Edmar Pereira.

Joseli também está com mandado de prisão decretado pela Justiça e permanece foragido. Outros dois indiciados por participação no homicídio - Joelson Alves de Mesquita e Waldeci de Araújo - estão foragidos. Mais duas pessoas foram citadas no processo - Robson de Oliveira Benito, que foi impronunciado (retirado do processo por falta de provas) e Carlos Milhomem de Lima, assassinado no Maranhão.

O professor de Física e proprietário de um curso pré-vestibular, Hélio Norman de Azevedo da Silva, foi morto a tiros em frente à instituição de ensino, no bairro de Batista Campos, centro de Belém. Arnaldo Félix e Adalberto Rocha foram condenados como mandantes do crime, motivado por vingança.

Conforme o processo, Hélio Norman era sócio de Adalberto Rocha, porém resolveu romper a sociedade após seu irmão ter sido acusado por Adalberto de ter desviado dinheiro do curso pré-vestibular. Ainda conforme as investigações, Arnaldo Félix e Adalberto Rocha planejaram a morte. Apontado como intermediário na contratação dos pistoleiros, Joseli Menezes de Lima era cunhado de Arnaldo Félix e teria sido responsável também pelo aluguel de uma casa para alojar os pistoleiros. Arnaldo Félix foi apontado como o avalista do aluguel do imóvel. Joseli ainda alugou o veículo usado para transportar os pistoleiros até o local do crime e depois na fuga.

Informações do site 180graus

Um comentário:

  1. Marcada audiência do processo de cassação de Roseana
    Twittar 11 de janeiro de 2012 às 10:18
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    Por Jorge Vieira


    O juiz federal Nelson Loureiro, integrante do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, marcou para o próximo dia 27, às 9h, a audiência em que serão ouvidas as testemunha de defesa no processo de cassação da governadora Roseana Sarney (PMDB), por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2010.

    Com a realização das oitivas, a ação, por abuso de poder, começa a andar para um desfecho judicial. Entre as testemunhas arroladas estão os secretários de Saúde, Ricardo Murad (PMDB), e do Planejamento, Fábio Gondin.

    Além dos dois secretários, serão ouvidos Roberval Cordeiro Silva, Remi Ribeiro Oliveira, Francisco Emiliano Ribeiro de Meneses, George Alan Ramalho Pereira, Benedito Bogéa Buzar, Raimundo Nonato Carneiro Sobrinho, Sérgio Antonio Mesquita Macedo e Hildo Augusto Rocha Neto, todos testemunhas de defesa de Roseana Sarney e Washington Oliveira, já que a ação é proposta contra ambos.

    Esta deve ser a última audiência do processo, pois o autor da ação, o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), através de seu advogado, Rodrigo Lago, desistiu de ouvir suas testemunhas em função de toda a prova existente no processo ser documental.

    A última audiência do processo aconteceu em Brasília, onde o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão foi ouvido no dia 21 de setembro de 2011.

    As testemunhas de Roseana eram para ser ouvidas no dia 29 de novembro de 2011, mas o juiz para o qual a carta de ordem do TSE foi encaminhada, Sérgio Muniz, filho de Antônio Muniz, secretário adjunto do governo de Roseana Sarney, resolveu adiar a audiência na antevéspera, com o argumento de que faltavam alguns documentos necessários.

    O adiamento da audiência foi interpretado pelos advogados do ex-governador José Reinaldo como mais uma manobra para retardar o processo em que Roseana é acusada de ter usado a estrutura da administração do Estado para cooptar lideranças políticas, prefeitos e presidentes de associações de moradores para garantir sua reeleição.

    Desta vez a carta de ordem do Tribunal Superior Eleitoral (PET Nº 27311 – TRE/MA) foi redistribuída ao juiz federal Nelson Loureiro, que marcou a audiência para 27 de janeiro

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