Com a implantação da PPP, o custo mensal da coleta aumentou cerca de 33%
Prefeitura deve implantar a taxa do lixo a partir de 2013
Como já estava previsto, a Prefeitura de
Luís deu início à implantação da PPP-Parceria Público-Privada da coleta de lixo
desde o último dia 5. Na verdade, trata-se de uma espécie de “privatização”, já
adotada em alguns municípios do país. A empresa contemplada foi a São Luís
Ambiental, ligada à Vital Engenharia, que seria o braço da Queiroz Galvão nessa
área de resíduos sólidos. O custo para os cofres da Prefeitura será da ordem de
R$ 160 milhões por ano, o que representa um custo mensal de R$ 13,3 milhões.
Isso representa um acréscimo de aproximadamente 33% em relação ao valor pago
mensalmente às empresas que atuavam na coleta de lixo até o mês de abril.
Pelas informações, essa “nova” empresa
estaria utilizando equipamentos das outras duas que já vinham atuando na
limpeza. A mudança teria sido só nos adesivos com o nome da São Luís Ambiental.
Um especialista nessa área de resíduos
sólidos, em conversa com o blog, afirma que esse sistema de PPP está sendo
contestado em vários municípios, pois encarece os custos e não tem sido
eficiente. Além disso, a conta termina sendo paga pela população através da
cobrança da taxa de lixo. Segundo ele, a Prefeitura deve fazer essa cobrança a
partir de 2013, deixando passar somente o período eleitoral.
É oportuno destacar que o custo com a
limpeza pública, na administração passada, era da ordem de R$ 5 milhões por
mês, passando ao patamar de R$ 10 milhões na gestão do prefeito João Castelo, o
que representa um aumento de 100%. Agora, com a PPP, esse custo mensal aumenta
para cerca de R$ 13 milhões. Uma conta que será paga pela população de São
Luís.
Em minha opinião, seria interessante revelar para a população quem seria os “sócios ocultos” dessa empresa São Luís Ambiental, que
agora monopoliza todo o sistema de coleta de lixo a um custo estratosférico,
quando comparado com os valores gastos com a limpeza pública em outras capitais
do país.
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