
Segundo testemunhas que não quiseram se
identificar, o cronista sofria ameaças de morte. Em entrevista ao jornal A
Redação, o diretor de jornalismo da Rádio Jornal, jornalista Cassim Zaidem,
afirmou que não sabia de ameaças concretas contra Valério. "Sempre teve
muita gente contrária às opiniões dele relacionadas a futebol", disse.
"Não quero acreditar que uma coisa tão pequena assim tenha motivado esse
crime", comenta.
Ainda de acordo com o jornalista, a
pedido do governador Marconi Perillo, o secretário de Segurança Pública e
Justiça, João Furtado Neto, escalou uma equipe para trabalhar exclusivamente no
caso. O diretor de jornalismo disse ainda que a delegada-geral da Polícia Civil
(PC), Adriana Accorsi, esteve no local do crime, juntamente com representantes
da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH). Titular da DIH, Adriana
Ribeiro está a frente do caso.
Como aconteceu
Uma testemunha que presenciou a cena
prestou depoimento no local. De acordo com ela, havia um motociclista, usando um
blusão azul, parado na porta da rádio há algum tempo. Quando o filho do
cronista esportivo Mané de Oliveira saiu da emissora, o autor fez os disparos
contra seu carro, um Ford Ka preto.
Carreira
Valério Luiz seguiu os caminhos do pai,
Mané de Oliveira, e ingressou na cobertura esportiva. Começou sua carreira
profissional como repórter esportivo em 1978, pela rádio Difusora, de Goiânia.
Em 1980, fez parte da produção do quadro do Goiânia Urgente pela Tv Goyá,
antiga filiada do SBT em Goiás.
Já passou pelo programa Esporte Total
(TV Brasil Central), RBC, Tv Goiânia e Rádio Anhanguera. Atualmente, Valério
Luiz estava na Rádio Jornal AM 820 e no Programa Mais Esportes, da PUC TV.
Valério Luiz de Oliveira deixa mulher e três filhos. O corpo do cronista será
velado à partir das 21 horas desta quinta-feira, no Cemitério Jardim das
Palmeiras, no setor Fama.
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