Eduardo Carvalho, dono do site UHNews, foi morto com três tiros.
Testemunhas viram dois homens em uma motocicleta, que fugiram.
Do G1 MS

O crime aconteceu às 22h40, na rua Cláudia. A mulher do jornalista relatou à polícia que o casal voltava de uma chácara. Ela colocou o veículo na garagem enquanto Carvalho manobrava a moto dele, que estava na calçada, para dentro da residência.
Neste momento, ela ouviu pelo menos três estampidos, saiu correndo e encontrou o marido caído e, próximo, dois homens em uma motocicleta: o garupa de roupas e capacete preto e o condutor com capacete vermelho. Eduardo Carvalho foi atingido com três tiros: um acima do umbigo, um no quadril direito e outro abaixo da axila direita.
A mulher relatou à polícia que pegou o arma do marido e apontou na direção dos homens, que faziam o retorno e passariam em frente da casa novamente. Ela atirou, mas não havia munição na câmara da pistola e os dois fugiram. O circuito interno de segurança da casa de Carvalho serve apenas para visualização de quem chega e não tem gravação do crime.
Em depoimento à polícia, o vigia do bairro disse que viu a motocicleta que entrava na rua Cláudia e ouviu os estampidos. Logo em seguida, o veículo retornou. No boletim de ocorrência consta que neste momento os homens teriam retornado para buscar o carregador com sete munições de calibre 45 que deixaram cair. O carregador foi encontrado na rua e recolhido pela polícia.
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Eduardo Carvalho é proprietário do site UHNews, conhecido por divulgar matérias policiais e bastidores da política.
Segundo a Polícia Civil, cerca de 20 boletins de ocorrência foram registrados contra o jornalista desde 2005, a maioria por ameaça, calúnia, injúria e difamação. O último registro foi em julho de 2012. Carvalho também registrou ocorrência policial em fevereiro de 2006 dizendo ter sido vítima de ameaça.
O corpo do jornalista está no Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) de Campo Grande e deve ser liberado somente no fim da manhã. No site do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), constam processos em que o jornalista é citado a retirar material considerado ofensivo.
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