Das 19 ambulâncias, somente três estão em circulação para atender uma população de mais de um milhão de habitantes.

Os funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de São Luís cruzaram os braços e estão em greve. Alegam que não há condições para atender a população da capital maranhense. Das 19 ambulâncias, apenas três funcionam.
Desta vez é o SAMU que pede socorro. Em São Luís, a greve dos funcionários não é para reivindicar aumento de salários, mas por mais estrutura para trabalhar.
Depois de dois meses de greve, a Justiça determinou que os funcionários do SAMU voltem ao trabalho. E estabeleceu um prazo de dez dias para que isso aconteça. Os socorristas dizem que, mesmo que retomem as atividades, não vai ser possível oferecer um trabalho de qualidade à população por causa da situação das ambulâncias.
Algumas delas nem ligam. Outras até funcionam, mas não servem para o atendimento nas ruas. Das 19 ambulâncias, somente três estão em circulação para atender uma população de mais de um milhão de habitantes.
O restante está virando sucata. Equipamentos quebrados, pneus furados. Várias estão no conserto há quase seis meses retidas pelos donos das oficinas mecânicas, que dizem não receber o pagamento pelo serviço.
Em 2011, uma auditoria revelou ainda que os equipamentos usados pelos médicos são lavados em um ambiente inadequado, sem a esterilização necessária.
"Em uma situação dessa aqui, o paciente pode entrar com uma infecção e sair com outra”, diz o médico socorrista Fábio Magalhães.
O Ministério Público Federal está investigando a situação do SAMU em São Luís. E pediu explicações à Prefeitura, que estaria recebendo dinheiro do Governo Federal para manutenção mensal das ambulâncias.
"Para onde foi esse dinheiro? Por certo que se alguém usufrui com um fim indevido, eu posso dizer que é dinheiro de sangue, é dinheiro de pessoas que morreram e que estão morrendo. e nós sentimos por isso”, diz Lindomar Gomes presidente Associação dos Servidores do SAMU
Até o momento, a Prefeitura de São Luís não se pronunciou sobre o repasse das verbas federais.
Os funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de São Luís cruzaram os braços e estão em greve. Alegam que não há condições para atender a população da capital maranhense. Das 19 ambulâncias, apenas três funcionam.
Desta vez é o SAMU que pede socorro. Em São Luís, a greve dos funcionários não é para reivindicar aumento de salários, mas por mais estrutura para trabalhar.
Depois de dois meses de greve, a Justiça determinou que os funcionários do SAMU voltem ao trabalho. E estabeleceu um prazo de dez dias para que isso aconteça. Os socorristas dizem que, mesmo que retomem as atividades, não vai ser possível oferecer um trabalho de qualidade à população por causa da situação das ambulâncias.
Algumas delas nem ligam. Outras até funcionam, mas não servem para o atendimento nas ruas. Das 19 ambulâncias, somente três estão em circulação para atender uma população de mais de um milhão de habitantes.
O restante está virando sucata. Equipamentos quebrados, pneus furados. Várias estão no conserto há quase seis meses retidas pelos donos das oficinas mecânicas, que dizem não receber o pagamento pelo serviço.
Em 2011, uma auditoria revelou ainda que os equipamentos usados pelos médicos são lavados em um ambiente inadequado, sem a esterilização necessária.
"Em uma situação dessa aqui, o paciente pode entrar com uma infecção e sair com outra”, diz o médico socorrista Fábio Magalhães.
O Ministério Público Federal está investigando a situação do SAMU em São Luís. E pediu explicações à Prefeitura, que estaria recebendo dinheiro do Governo Federal para manutenção mensal das ambulâncias.
"Para onde foi esse dinheiro? Por certo que se alguém usufrui com um fim indevido, eu posso dizer que é dinheiro de sangue, é dinheiro de pessoas que morreram e que estão morrendo. e nós sentimos por isso”, diz Lindomar Gomes presidente Associação dos Servidores do SAMU
Até o momento, a Prefeitura de São Luís não se pronunciou sobre o repasse das verbas federais.
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