quarta-feira, 10 de julho de 2013

TJ-PI nega liberdade a Júnior Bolinha, acusado no assassinato de Décio Sá

Defesa pediu liberdade provisória do empresário por meio de habeas corpus.
Ele é acusado de contratar o assassino da vítima.

Clarissa Carramilo
Do G1 MA

Inquérito diz que empresário contratou assassino
a mando de Gláucio Alencar e Miranda
(Foto: De Jesus/O Estado)
A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) negou ontem (9) um pedido de liberdade provisória feito pelo acusado de participar do assassinato do jornalista Décio Sá, Júnior Bolinha.

No pedido, a defesa alegou o fato do acusado ter delatado, por meio de carta, outros possíveis envolvidos tanto no assassinato do jornalista - ocorrido em abril do ano passado, em São Luís (MA) - quanto na morte do empresário Fábio Brasil - ocorrida em março do mesmo ano, em Teresina (PI).

De acordo com o TJ-PI, a decisão foi unânime. No pedido, a defesa de Júnior Bolinha tentou obter o mesmo benefício usado na decisão que determinou a liberdade de Fábio Capita, policial acusado de fornecer a arma do crime, em maio deste ano.

Entenda
Décio Sá foi atingido por cinco tiros quando estava em um bar na Av. Litorânea, em São Luís, por volta das 23h do dia 23 de abril do ano passado. O jornalista, que trabalhava na editoria de política do jornal O Estado do Maranhão e era responsável pelo Blog do Décio, morreu na hora.

De acordo com a polícia, Décio foi morto porque teria publicado em seu blog informações sobre o assassinato do empresário Fábio Brasil, envolvido em uma trama de pistolagem com os integrantes de uma quadrilha supostamente encabeçada por Glaucio Alencar e José Miranda, suspeitos também de praticar agiotagem junto a mais de 40 prefeituras no Estado.

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