segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Se Roseana for cassada, Luís Fernando não poderá ser candidato em eleição indireta

Para ser candidato, em eleição indireta na Assembleia Legislativa, Luís Fernando deveria ter um ano de filiação partidária. Ele se filiou ao PMDB em 1º de março deste ano.

O negócio não anda fácil para Luís Fernando, embora continue em plena campanha pelo interior autorizando estradas e pontes. É que diante da rapidez e da disposição do TSE em colocar a julgamento os governadores com pendências judiciais, ele corre o sério risco de não sair candidato caso Roseana seja cassada até o final do ano, antes do recesso do Judiciário.

A cassação de Roseana seria desastrosa às suas pretensões políticas, pois em caso de uma eleição indireta na Assembleia Legislativa, ele não poderia ser o candidato e tentar uma reeleição em outubro de 2014, como reza o manual de sobrevivência da família Sarney. 

Não há dúvidas da ampla maioria do grupo no Legislativo. Mas a Legislação Eleitoral exige no mínimo um ano de filiação e Luís Fernando se filiou ao PMDB no dia 1º de março, quando teve o seu nome abonado em uma convenção do partido em Brasília.

Neste caso, a família teria que apoiar um outro candidato, na esperança deste continuar obedecendo as ordens de Roseana, mesmo depois de eleito para cumprir o último ano de mandato da oligarquia no Maranhão.

É aí que começam os problemas, pois dificilmente o candidato escolhido pela Assembleia deixaria de ser concorrer à reeleição em outubro, como seria o plano do próprio Luís Fernando caso não fosse o impedimento legal.

Até porque ele não poderia ser candidato a nada, a não ser ao próprio cargo. Luís Fernando só poderia ser candidato na Assembleia se a eleição for realizada a partir de março de 2014.

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