Para ser candidato, em eleição indireta na Assembleia Legislativa, Luís Fernando deveria ter um ano de filiação partidária. Ele se filiou ao PMDB em 1º de março deste ano.
O negócio não anda fácil para Luís Fernando, embora continue em plena campanha pelo interior autorizando estradas e pontes. É que diante da rapidez e da disposição do TSE em colocar a julgamento os governadores com pendências judiciais, ele corre o sério risco de não sair candidato caso Roseana seja cassada até o final do ano, antes do recesso do Judiciário.
A cassação de Roseana seria desastrosa às suas pretensões políticas, pois em caso de uma eleição indireta na Assembleia Legislativa, ele não poderia ser o candidato e tentar uma reeleição em outubro de 2014, como reza o manual de sobrevivência da família Sarney.
Neste caso, a família teria que apoiar um outro candidato, na esperança deste continuar obedecendo as ordens de Roseana, mesmo depois de eleito para cumprir o último ano de mandato da oligarquia no Maranhão.
É aí que começam os problemas, pois dificilmente o candidato escolhido pela Assembleia deixaria de ser concorrer à reeleição em outubro, como seria o plano do próprio Luís Fernando caso não fosse o impedimento legal.
Até porque ele não poderia ser candidato a nada, a não ser ao próprio cargo. Luís Fernando só poderia ser candidato na Assembleia se a eleição for realizada a partir de março de 2014.
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