FÁBIO GRELLET - Agência Estado

Carioca nascido em Laranjeiras (zona sul), Oscar Maurício de Lima Azêdo formou-se em Direito em 1960 pela Faculdade de Direito do Catete, mas continuou se dedicando ao jornalismo, que exercia desde 1958. Foi repórter, redator, cronista, editor, chefe de reportagem, editor-chefe e diretor de redação de veículos como "Jornal do Commercio", "Diário Carioca", "Jornal do Brasil", "Diário de Notícias", "Jornal dos Sports", "Última Hora", "O Dia", "O Estado de São Paulo" e "Folha de S. Paulo". Também atuou em revistas como "Manchete", "Fatos & Fotos", "Pais & Filhos", "Realidade" e "Placar", cuja criação foi baseada em projeto de sua autoria e da qual foi o primeiro editor-chefe.
Em parceria com o jornalista Fausto Neto, foi autor de biografia do jogador de futebol Almir Albuquerque, o Almir Pernambuquinho, publicada originalmente como uma série de reportagens da revista Placar, em 1975.
Nos anos 1970, Azêdo foi o principal editor do "Boletim ABI", um dos mais importantes jornais de contestação do regime militar. Azêdo também foi um dos fundadores e diretores do Cineclube Macunaíma, que realizou sessões e atividades culturais na ABI de 1973 a 1985.
Militante da União da Juventude Comunista, integrou o PCB e depois o PDT. Em 1982 Azêdo passou a se dedicar à vida pública, elegendo-se vereador no Rio em três legislaturas (1983-88, 1989-1992, 1993-1996). Também foi presidente da Câmara Municipal no biênio 1983-85, secretário municipal de Desenvolvimento Social (1986-1987) e conselheiro do Tribunal de Contas do Município do Rio entre 1999 e 2004.
"Maurício foi não só um jornalista, mas essencialmente um homem de jornal, que deu uma contribuição notável para o jornalismo brasileiro, e foi uma pessoa coerente com suas ideias ao longo de toda a vida", disse Ricardo Pedreira, diretor executivo da Associação Nacional de Jornais (ANJ).
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