terça-feira, 26 de novembro de 2013

Empresa que doou à campanha de Dilma e Flávio Dino não tem qualquer relação com trabalho escravo

Cai por terra a acusação da família Sarney contra Flávio Dino. No afã de tentar envolvê-lo em qualquer escândalo, o sistema de comunicação da família Sarney mistura informações para confundir o leitor.

O blog apurou as informações fornecidas na suposta denúncia e constatou que tudo não passa de mais um factoide.

Dilma e Flávio Dino: vítimas de mais uma armação desesperada do grupo Sarney.

Em primeiro lugar, a empresa à qual o jornal O Estado do Maranhão se refere não está na Lista Suja do Trabalho Escravo fornecida pelo Ministério Público do Trabalho.

Documentos não dizem respeito a empresa

O documento apresentado com estardalhaço pelo jornal também não diz respeito a denúncias relacionadas ao regime de escravidão. Trata na verdade da contratação de deficientes físicos e da adaptação do ambiente de trabalho. E, ao contrário do que foi propagado, a empresa tem sede no Brasil, no estado de Minas Gerais, e não nas ilhas Bermudas.

O Termo de Ajustamento de Conduta refere-se, na verdade, à ampliação da contratação de deficientes físicos e as denúncias da CPT relatadas não dizem respeito ao CNPJ da Alcana. Além disso, a empresa foi responsável por 17% da doação e não por 93%, como acusa o grupo.

Além da campanha de Flávio Dino em 2010, a Alcana Destilaria, portadora do CNPJ 18.614.602/0001-02, também fez doações de campanha da presidenta Dilma e para a legenda que apoiou Roseana Sarney em 2010, no caso o PR.

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As denúncias de trabalho escravo citadas no sistema Sarney relacionam-se a outras empresas integrantes do grupo, mas que não fizeram doações para a campanha de Flávio Dino.

Estas empresas são a Infinity Agrícola S.A, sediada em São Paulo e portadora do CNPJ nº 08.080.068/0001-30 e a Usina Navirai, sediada em Mato Grosso do Sul, portadora do CNPJ nº 07.929.985/0001-83, conforme constam dados do Comissão Pastoral da Terra (CPT).

Informações do Blog Marrapá

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