
Na reunião com o secretário, os
deputados Marcelo Tavares (PSB) e Othelino Neto (PCdoB) relataram os graves
fatos ocorridos em desfavor do advogado Saulo Dino, irmão do candidato Flávio
Dino, em viagem que fazia de São Luís à cidade de Imperatriz.
Após receber a representação entregue
pelos representantes da coligação de “Todos pelo Maranhão”, o secretário Marcos
Affonso informou que oficiará à Corregedoria do órgão e à Polícia Militar para
que investiguem a autoria da operação, que foi repudiada pelo gestor da pasta.
Presente na reunião, o advogado Sálvio
Dino Júnior relatou os detalhes da operação que tinha o objetivo de intimidar
os familiares do candidato oposicionista. Para Sálvio, a ação foi forjada e
deliberada para tentar atingir Saulo Dino e tramar fatos negativos contra a
campanha da oposição.
“A Secretaria não pode deixar que
tentáculos utilizem expedientes ilegais para usar o aparelho do estado de forma
político-partidária”, afirmou Sálvio ao ressaltar que tem confiança no trabalho
da corporação e do secretário, que não admitem ações deste gênero.
Marcelo Tavares acrescentou informações
ao relato de Sálvio Júnior, informando que o modo como o episódio aconteceu deu
pistas de que a trama foi armada pelo “serviço velado” da Polícia Militar.
Para o deputado Othelino Neto, o caso
tem semelhanças com outros episódios da política maranhense praticados pela
família Sarney. Othelino lembrou o caso ocorrido em 1994, quando o grupo forjou
a morte de Reis Pacheco para reverter o resultado eleitoral daquele ano. Reis
Pacheco foi encontrado posteriormente no interior do Pará em vida e desmentiu
as acusações.
O secretário Marcos Affonso relatou que
tomou conhecimento do caso na noite da última quarta (03) e que convocou toda a
cúpula da Secretaria de Segurança para evitar que casos semelhantes voltem a
acontecer.
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