
A investigação apurou que a quadrilha
atuava sacando precatórios utilizando-se de documentos ideologicamente falsos
obtidos em um cartório do Maranhão. A
partir daí, os criminosos faziam a retirada do dinheiro, aplicando o golpe
tanto na Caixa Econômica Federal – CEF, que tinha que ressarcir o prejuízo financeiro,
e, principalmente, nos jurisdicionados que, além de aguardar o longo trâmite judicial
em busca de um direito, ainda eram submetidos ao transtorno de provar que não
retiraram o montante.
A prática se tornava ainda mais grave ao
cooptar advogados recém-formados através da internet para que esses
participassem, sem ciência do esquema, sacando o precatório mediante procuração
do suposto beneficiário, em troca de honorários advocatícios. O esquema contava
ainda com a participação de dois funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF).
O nome da operação faz referência à
Pedreiras/MA, cidade onde foram emitidas a maior parte das procurações
ideologicamente falsas.
Foram registrados saques fraudulentos no
Maranhão, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco,
Pará, São Paulo e Piauí.
Os presos responderão por associação
criminosa, estelionato e violação de sigilo funcional.
Neste momento, está sendo entrevista coletiva na sede da Polícia Federal, situada
na Av. Daniel de La Touche, nº 4000, no Bairro Cohama, em São Luís/MA.
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