Governador do Maranhão disse esperar
"que algum economista depois calcule o prejuízo imposto ao País por essa
tentativa de golpe. Que vai fracassar".
"Aos que dizem que impeachment é
constitucional porque 'está na Constituição'. Sim, mas somente para crimes provados,
pessoalmente cometidos".
Do Brasil 247
O governador do Maranhão, Flávio Dino
(PCdoB), voltou a usar o Twitter para criticar duramente o processo de
impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT), em tramitação no Congresso
Nacional. Ele disse esperar "que algum economista depois calcule o prejuízo
imposto ao País por essa tentativa de golpe. Que vai fracassar". "Aos
que dizem que impeachment é constitucional porque "está na
Constituição". Sim, mas somente para crimes provados, pessoalmente
cometidos", acrescentou.
De acordo com o chefe do executivo
maranhense, "não existe impeachment por não gostar do governo ou por
pressa em chegar ao poder. Isso que está na Constituição, que deve ser
cumprida". "Isso que defendo: respeito ao calendário de eleições
estabelecido na Constituição. A próxima é em 2018".
Sobre o impeachment da presidente Dilma,
conduzido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ele também traçou
um paralelo bíblico, ao escrever um artigo: "foi o clamor de uma maioria
momentânea que pressionou pela absolvição de Barrabás e condenação de Cristo à
cruz".
Ex-juiz federal e ex-presidente da
Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Flávio Dino vem reiterando
duras críticas ao impeachment contra a presidente.
Na sexta-feira (25), ele disse que
"uma das principais metas que alimenta o impeachment é a nomeação de um
novo 'engavetador' para Procuradoria Geral da República em 2017".
"Podem observar: basta sair 'listas amplas' na Lava Jato que indecisos
passam a apoiar impeachment, tentativa de acabar com investigações", postou
Dino no Twitter.
A declaração foi concedida dois dias
após a divulgação da lista da Odebrecht, que traz nomes de mais de 200
políticos, da base e da oposição, que teriam recebido repasses da empreiteira,
legais e ilegais.
O governador não poupou de críticas a
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), favorável ao impeachment. "Acho que
eles esqueceram que nenhuma condenação pode se basear apenas em delação. Nem
por crime de responsabilidade", afirmou, na quinta-feira (24).
"Andamos mal quando até a OAB resolve usar delação sem provas".
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