Governador do Maranhão se manifesta "em apoio a todas as investigações e em combate à corrupção", mas afirma que "isso não pode se transformar num vale-tudo".
"É preciso observar o que a Constituição e as leis determinam e neste caso concreto, infelizmente, da interceptação telefônica [de Lula e Dilma], houve várias violações legais", disse Flávio Dino (PCdoB), que é advogado e ex-juiz federal.
Do Brasil 247
"É preciso observar o que a Constituição
e as leis determinam e neste caso concreto, infelizmente, da interceptação
telefônica [de Lula e Dilma], houve várias violações legais", disse o
governador, que é advogado e ex-juiz federal. Ele ressaltou que "não era
possível o vazamento de áudios" e que a gravação não tinha mais
autorização da Justiça para ocorrer.
"Não era possível o vazamento de
áudios. Não era possível a realização daquela providência. A própria gravação
da conversa foi feita após o juiz determinar a interrupção das gravações",
afirmou, em referência ao juiz Sérgio Moro. "E obviamente, se não havia
ordem judicial vigente, é claro que a prova é ilícita, é claro que houve uma
ilegalidade. E não tem nenhum fim, jurídico ou político, que justifique a
divulgação que foi feita", completou.
Flávio Dino apontou ainda "ao bom
senso e ao diálogo" para a saída desse momento político. "Apelo ao
bom senso e ao diálogo, porque nós temos saídas institucionais, caminhos
jurídicos trilhados na normalidade. Não será pela intolerância que nós vamos
reencontrar um caminho e oportunidades", declarou. "Faço um apelo ao
respeito às regras do jogo democrático", acrescentou, reafirmando que não
há motivos jurídicos para a interrupção do mandato da presidente Dilma
"Não há nenhuma razão jurídica para
a interrupção desse mandato, portanto tudo mais é golpismo", disse. Na
opinião do governador, estamos vivendo "um momento muito grave" no
Brasil.
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