Presidente
criticou "factoides" criados pela imprensa e confirmou nesta
terça-feira (5) que a reforma ministerial só será feita após a conclusão do
processo de impeachment na Câmara dos Deputados, cuja previsão de votação pelo
plenário está prevista para a semana que começa no dia 17 de abril.
A presidente Dilma Rousseff afirmou
nesta terça-feira 5 que o governo não está preparando nenhuma reestruturação
ministerial antes da conclusão do processo de impeachment contra ela que corre
na Câmara dos Deputados. A previsão de votação pelo plenário está prevista para
a semana que começa no dia 17 de abril.
Em entrevista a jornalistas após
inspecionar um avião KC-390 da Embraer, na Base Aérea de Brasília, Dilma
criticou o que chamou de "factóides" criados pela imprensa e fez
duras críticas ao jornalismo praticado no atual cenário político.
"Não iremos mexer em nada até a
conclusão de processos de votação", disse. "São notícias sem base na
verdade, sem consultas. Isso não é bom para o jornalismo. Lamento muito pois
isso vai de minha saúde até a mudança na estrutura do governo. Por favor, temos
de nos pautar pelo realismo", acrescentou.
Questionada se considera como
precipitada a saída do PMDB do governo, Dilma respondeu que não avalia "ação
de partido nenhum", sequer a de sua legenda, o PT. "Eu não faço
avaliações sobre ações partidárias, porque isso não é algo adequado para uma
presidenta da República fazer".
A presidente destacou que todos que
apostam na instabilidade política criam uma situação difícil para o país porque
a estabilidade é essencial para a retomada do crescimento econômico e geração
de empregos.
Dilma voltou a dizer que pedir seu
impedimento com base nas chamadas "pedaladas fiscais" é golpe, já que
o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, demonstrou claramente sua
legalidade, ontem, na comissão especial da Câmara que analisa o pedido de
impeachment.
Informações do Brasil 47
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