As revelações dos executivos da
empresa foram feitas à procuradoria-geral da República no fim de fevereiro. São
informações dadas em depoimentos da delação premiada em troca de redução de
pena na Operação Lava Jato.
Em 2014, a empreiteira registrou doações
de R$ 20 milhões para a reeleição da petista. A propina estaria ligada a obras
das usinas de Angra 3 e Belo Monte, além do Complexo Petroquímico do Rio,
Comperj.
O jornal diz que Otávio dividiu a
composição das doações oficiais: tinha a parte dos compromissos com o governo,
por atuar nas obras, isto é, propina, e a parte republicana, a ação
institucional em forma de doação.
O coordenador jurídico da campanha
presidencial, Flávio Caetano, negou irregularidades. Afirmou que toda a
arrecadação em 2014 foi feita de acordo com a lei. E que jamais a campanha
impôs exigências ou fixou valores para doadoras. E que a empresa fez doações
legais e voluntárias para a campanha de 2014 em valores inferiores à quantia
doada ao candidato adversário.
Disse também que em nenhum momento, nos
diálogos mantidos com o tesoureiro da campanha sobre doações eleitorais, o
representante da Andrade Gutierrez mencionou obras ou contratos com o Governo
Federal e lamentou o que chamou de uso político da delação premiada por meio de
vazamentos seletivos.
Os
executivos disseram que o governo atuou diretamente, por meio do então ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, do PMDB do Maranhão, no leilão de Belo Monte.
Segundo a delação, o ministro se reuniu com as empresas para fazer um acerto
sobre a concorrência, e deu orientações sobre a disputa para que fosse passada
à opinião pública a ideia de que haveria uma concorrência de verdade na obra.
Otávio de Azevedo disse ainda que foi
orientado pelo ex-ministro Edison Lobão
para reunir outras empreiteiras que deveriam dar, juntas, 1% do valor total da
obra para o PT e para o PMDB, cerca de R$ 150 milhões, ou seja, R$ 75 milhões
para cada partido.
A propina foi paga por meio de doações
eleitorais oficiais para PT e PMDB em 2010 e uma parte em 2014. No PT o
interlocutor para tratar desse assunto era o ex-tesoureiro Joao Vaccari Neto,
que está preso, no PMDB, o ex-ministro Edison Lobão.
Segundo
a delação dos executivos, Lobão pediu e recebeu R$ 600 mil em dinheiro vivo em
2011. Os recursos foram entregues para um de seus filhos e abatidos na parcela
destinada ao PMDB. A defesa da Andrade Gutierrez não se
pronunciou.
A defesa do ex-ministro Edison Lobão,
disse que seu cliente e o filho dele negam o recebimento de qualquer quantia e
que está ocorrendo uma tentativa de criminalizar a política.
Com trechos da reportagem do Jornal Hoje
Lobão Lobão Lobão vc é o maior vassilão do Maranhão ! continue votando neste senador, pedi pra sair e leve suas crias de volta pra sua toca.
ResponderExcluir