Documento
contra o impeachment foi articulado pelo ex-presidente Lula na Câmara e recebe
um número maior de assinaturas do que o necessário (172, contando abstenções)
para barrar o afastamento da presidente Dilma Rousseff, que será votado no
domingo 17. Há ainda a assinatura de 30 senadores.
Brasil247
A deputada Luciana Santos, presidente do
PCdoB, protocolou nesta quinta-feira 14 uma Frente Parlamentar em Defesa da
Democracia – documento contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff que
recebe a assinatura de 186 deputados.
O número é maior do que o suficiente
(172, contando abstenções) para barrar o impeachment, que será votado no
próximo domingo 17 pela Câmara dos Deputados. O documento foi articulado pelo
ex-presidente Lula junto aos deputados. Há ainda a assinatura de 30 senadores.
Mais cedo, o líder do governo, deputado
José Guimarães (PT-CE), disse que o governo continua otimista sobre a votação.
"Todos nós sabemos que as bancadas estão muito divididas. Poucos partidos
já estão decididos 100%. No mais é jogada para mídia. Temos segurança do
trabalho que fizemos esses dias todos. Não tem risco de termos menos de 200 a
216 votos", afirmou nesta quinta.
O líder do PT na Câmara, deputado Afonso
Florence, disse que o governo tem os quase 172 votos necessários para barrar o
impeachment. "A oposição precisa de 342 votos 'sim' pelo impeachment e
hoje eles não têm e não terão. E, nas ruas, o movimento pela legalidade
democrática tem influenciado muito o voto de indecisos. O governo obviamente se
preocupa com os indecisos. Há um trabalho de persuasão", afirmou.
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