Diante do princípio de motim, registrado
em uma das unidades do Complexo Penitenciário de São Luís, o Governo do Estado
intensificou a segurança interna prisional e destacou mais de 300 agentes de
segurança prisional, além de policiais do Batalhão de Choque da Polícia
Militar. O contingente tem realizado ações ostensivas, com intuito de manter a
ordem e disciplina nos estabelecimentos carcerários.
Para reforçar ainda mais o controle nas
unidades, agentes penitenciários e auxiliares que estavam de folga foram
chamados para ocupar postos de segurança. O secretário de Estado de
Administração Penitenciária (Seap), Murilo Andrade de Oliveira, esteve
pessoalmente no complexo prisional durante este domingo (25).
“O Complexo Penitenciário de São Luís
está funcionando normalmente, ou seja, está tudo sob controle das forças de
segurança prisional/pública. O Geop, assim como o BP Choque, estão em alerta
nas unidades para que, caso ocorra algum imprevisto, as devidas medidas de
segurança sejam efetivadas de prontidão”, pontuou o secretário.
Além da cobertura de 18 homens do
Batalhão de Choque e mais 15 integrantes do Geop, garantem a segurança interna
prisional nas unidades que compõem o complexo: 33 agentes da Supervisão de
Segurança Interna (SSI) da Seap; 100 agentes penitenciários efetivos; 30
agentes penitenciários em estágio; 130 auxiliares penitenciários; e 20 agentes
exclusivos nas guaritas.
A Unidade Prisional de Ressocialização
(UPR) São Luís 6, por exemplo, está funcionando como uma espécie de QG (Quartel
General) do BP Choque. “Todo o efetivo do BP Choque está na UPR SL 6 e, caso
seja acionado, imediatamente o grupo se deslocará para a unidade que solicitou
a intervenção”, explicou o superintendente de Segurança Prisional da Seap,
Ricardo Delmar.
Já o efetivo do sistema prisional está
fazendo rondas rotineiras nos pavilhões das unidades. Para dinamizar os
procedimentos de segurança, o Geop se dividiu e, enquanto um grupo realiza
ações em um estabelecimento, o outro já atua numa outra unidade do complexo. A
proposta, segundo Delmar, é potencializar as ações de segurança.
“Todos estão a postos e em alerta. Apesar
do complexo estar sob controle, as ações objetivam, justamente, manter as
unidades em ordem e disciplina como vinha ocorrendo ao longo do ano. Os agentes
estão realizando rotineiras ações ostensivas com intuito de coibir qualquer
alteração da rotina prisional”, esclareceu Delmar.
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