A Corte tem adotado o entendimento de
que o impedimento deve durar 8 anos, de acordo com a Lei da Ficha Limpa
Breno
Pires
O
Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - O presidente do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, permitiu que três candidatos
considerados inelegíveis tomem posse no início de 2017 como prefeitos.
A decisão beneficiará Sebastião de
Barros Quintão (PMDB), de Ipatinga (MG), Luiz Menezes de Lima (PSD), de Tianguá
(CE), e Geraldo Hilário Torres (PP), de Timóteo (MG).
Eles foram os mais votados, mas, por
condenações do ano de 2008 que os tornaram inelegíveis, haviam tido o registro
indeferido para as eleições de 2016 por decisões do próprio Tribunal Superior
Eleitoral.
A Corte tem adotado o entendimento de
que o impedimento deve durar 8 anos, de acordo com a Lei da Ficha Limpa, mesmo
em casos de condenações anteriores à criação dessa lei, em 2010. E não 3 anos,
que era o prazo da punição na época das condenações, anterior à nova lei.
Os candidatos entraram com recurso
pedindo que o impedimento fosse apenas de 3 anos, com base na lei anterior, e,
assim, o registro deles para 2016 fosse liberado.
De plantão no recesso judiciário, Gilmar
Mendes — que havia sido voto vencido em discussões no TSE sobre a
retroatividade da Ficha Limpa — concedeu as liminares favoráveis aos três.
Gilmar Mendes, em sua decisão,
argumentou que a discussão sobre a retroatividade da Lei da Ficha Limpa está
tramitando no Supremo Tribunal Federal com o julgamento suspenso por um pedido
de vista mas com quatro votos favoráveis favoráveis à tese dos candidatos.
Segundo ele, "a não concessão de
eficácia suspensiva neste momento poderá acarretar realização de eleições
suplementares possivelmente desnecessárias, caso o STF decida favoravelmente ao
candidato eleito".
O ministro também ressaltou que "a
presente decisão não tem conteúdo de irreversibilidade (...), considerando que,
caso o STF decida contrariamente à tese do candidato, os procedimentos para a
realização de eleições suplementares serão providenciados pelos órgãos da
Justiça Eleitoral".
Ele também determinou que uma cópia da
decisão seja encaminhada à presidência do Supremo Tribunal Federal, como forma
de registrar que o assunto ainda precisa de uma definição da Corte.
Sebastião Quintão, que agora poderá
tomar posse em Ipatinga (MG), estava impedimento devido a condenações por abuso
de poder econômico e captação ilícita de recursos na campanha eleitoral de
2008.
Geraldo Hilário Torres, agora liberado
para assumir a prefeitura de Timóteo (MG), teve uma condenação em 2008 por
abuso de poder e captação ilícita de sufrágio; a data final do impedimento se
deu apenas três dias depois das Eleições Municipais, mas ele estava inelegível
no dia em que foi o mais votado.
Luiz Menezes de Lima, que era prefeito
de Tianguá (CE) em 2008, foi condenado naquele ano por ter praticado abuso de
poder em benefício de Natalia Félix e Anastácio Aguiar, então candidatos a
prefeito e vice-prefeito do município nas eleições de 2008. Agora está livre
para assumir um novo mandato em Tianguá (CE).
Viva 2016!
ResponderExcluirEm 2016 houve fato fabuloso sim, apesar de Vanessa Grazziotin falar que não, dessa forma assim:
"O ano de 2016 é, sem dúvida, daqueles que dificilmente será esquecido. Ficará marcado na história pelos acontecimentos negativos ocorridos no Brasil e no mundo. Esse é o sentimento das pessoas", diz Grazziotin.
Mas, por outro lado, nem que seja apenas 1 fato positivo houve sim! É claro! Mesmo que seja, somente e só, um ato notável, de êxito. Extraordinário. Onde a sociedade se mostrou. Divino. Que ficará na história para sempre, para o início de um horizonte progressista do Brasil, na vida cultural, na artística, na esfera política, e na econômica.
Que jamais será esquecido tal nascer dos anos a partir de 2016, apontando para frente. Ano em orientação à alta-cultura. Acontecimento esse verdadeiramente um marco histórico prodigioso. Tal ação acorrida em 2016 ocasionou o triunfo sobre a incompetência. Incrementando sim o Brasil em direção a modernidade, a reformas e mudanças positivas e progressistas. Enfim: admirável.
Qual foi, afinal, essa ação sui-generis?
Tal fato luminoso foi o:
-- «Tchau querida!»*
[(*) a «Coração Valente©» do João Santana; criada, estimulada e consumida. Uma espécie de Danoninho© 'vale por um bifinho'. ATENÇÃO: eu disse Jo-ã-o SAN-TA-NA].
Eis aí um momento progressista, no ano de 2016. Sem PeTê. Chega de po**a-louquice.
A volta de decoro ao Brasil.
Feliz 2017 a todos.
E o Ze Vieira de Bacabal como ele conseguiu ser diplomado
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