PM confessou o
crime e relatou participação de um primo e de outro homem, que delataram a
viúva. Polícia pede prisão dos quatro suspeitos
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Por Leslie
Leitão
Veja
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O policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho, envolvido na morte do embaixador da Grécia no Rio de Janeiro |
A Divisão de
Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) está pedindo, no plantão judiciário, a
decretação da prisão preventiva de quatro suspeitos de terem tramado a morte do
embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis, de 59 anos, que estava
desaparecido desde a última segunda-feira. O corpo foi encontrado dentro de um
carro carbonizado no Arco Metropolitano, em Nova Iguaçu. Entre os envolvidos
estão a viúva do diplomata, Françoise Amiridis, e um policial militar que seria
seu amante.
O soldado
Sérgio Gomes Moreira Filho, de 29 anos, lotado na UPP do Morro do Fallet,
confessou o crime depois que os investigadores mostraram que tinham em mãos uma
filmagem dele entrando e saindo da casa no grego, em Nova Iguaçu, na noite do
crime. Para os agentes, ele ainda não contou toda a verdade, mas admitiu
participação no assassinato. Assim que a prisão for decretada, a Polícia Civil
dará uma entrevista coletiva para dar mais detalhes do caso.
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O site de VEJA
apurou, no entanto, que a trama para matar o embaixador grego começou a partir
do dia 22, quando ele e a mulher tiveram uma briga dentro de casa. Ela teria
sido agredida e decidido se vingar. “A partir daí ela contou para o PM, que era
amante dela, e eles tramaram o crime”, explica um investigador.
Em depoimento
prestado na tarde desta quinta-feira, a mulher do embaixador contou que o
marido estava em casa e decidiu sair sem dizer para onde ia na última
segunda-feira. O casal morava em Brasília e estava passando férias em Nova
Iguaçu. Cônsul-geral da Grécia no Rio de 2001 a 2004, Amiridis assumiu o posto
de embaixador da Grécia no Brasil há um ano.
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