“No
momento, uma renúncia de Michel Temer não interessa à família Sarney, já que a
mesma não possui o apoio do Palácio dos Leões e quer continuar contando com o
apoio do Palácio do Planalto em Brasília”, revelou a jornalista Samantha
Cavalcante, da TV Meio Norte
Em se confirmando as informações
passadas pela jornalista Samantha Cavalca (TV Meio Norte), direto de
Brasília, a ex-governadora Roseana Sarney jogou a toalha e está fora da disputa
pelo governo do Maranhão em 2018. Ela deve ter avaliado que o governador
Flávio Dino, que conta com 60% de aprovação, caminha facilmente para a
reeleição.
Acusada de envolvimento em corrupção, o que mais interessa a Roseana
é conseguir imunidade parlamentar. Para isso, conta com a permanência de Michel
Temer no poder, pois quer o financiamento dos cofres federais. Já Sarney Filho bateu o martelo e vai disputar uma cadeira no Senado.
Segundo a jornalista, Roseana e Sarney
Filho definiram seus rumos políticos durante um encontro com o presidente
golpista Michel Temer, em Brasilia, na terça-feira (25). No encontro, ficou
definido que ela será candidata a deputada federal e o irmão, o ministro Sarney
Filho, concorrerá ao Senado.
“Foi batido o martelo em relação a duas
questões relacionadas a família Sarney. Roseana sairá para deputada federal e o
Sarney Filho que é o ministro do Meio Ambiente para o Senado”, afirmou a
jornalista durante o quadro Jogo do Poder no Jornal Agora, da TV Meio Norte
(PI). Para o governo, o nome mais provável é o do senador João Alberto.
Os detalhes do encontro entre Roseana, Sarney Filho e Temer foram passados, direto de Brasília, pela jornalista Samantha Cavalcante |
“No momento, uma renúncia de Michel
Temer não interessa à família Sarney, já que a mesma não possui o apoio do
Palácio dos Leões e quer continuar contando com o apoio do Palácio do Planalto
em Brasília”, revelou Samantha.
A ex-governadora Roseana e o pai, o
ex-senador José Sarney, são os principais apoiadores do presidente Michel
Temer, que conta com 94% de desaprovação. Foi Sarney que aconselhou Temer a não
renunciar e continuar no cargo quando das denúncias de corrupção envolvendo seu
governo.
Pelo visto, a tábua de salvação da oligarquia
Sarney é Michel Temer, que continua comprando votos para não ser derrotado na
Câmara no dia 2 de agosto. Se Temer for defenestrado do poder, leva junto a oligarquia.
Supondo que a Câmara aprove a
admissibilidade da denúncia, Temer ainda permanece no cargo até que o STF
decida em Plenário se o presidente se torna réu ou não. Em caso de aprovação,
Temer é afastado por 180 dias - seis meses - e o presidente da Câmara, Rodrigo
Maia, assume a presidência. Se o julgamento ultrapassar este prazo, Temer volta
para sua função, mesmo com o processo contra ele ainda caminhando.
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