O boa vida “asa de avião” confirma participação
no consórcio da oligarquia Sarney e diz que não recua
do Blog do Jorge Vieira
A reação do senador Roberto Rocha, o
“Asa de Avião” (ainda no PSB), a uma nota de abertura da coluna “Estado Maior”,
do jornal O Estado do Maranhão, de propriedade da família Sarney, afirmando que ele recuou em seu tresloucado
projeto de ser candidato ao Governo do Estado, revela que começa desandar a
tentativa do grupo Sarney formar um consórcio de candidato para enfrentar o
governador Flávio Dino, franco favorito para renovar o mandato na eleição de
2018.
Segundo “Estado Maior”, Rocha recuou em
seu projeto de disputar o Governo do Estado após ser derrotado pelo governador
Flávio Dino em sua ambição de se apropriar da legenda socialista no Maranhão.
De imediato o senador recorreu às redes sociais de internet para afirmar que
não existe recuo. “O grupo Sarney diz isso porque sabe que sem nossa presença
na disputa Flávio Dino ganha de WO. Apenas isso!”, enfatizou.
O senador “Asa”, que até hoje não disse
o que foi fazer no Senado, na realidade, estaria sendo provocado pela grupo
Sarney a se manifestar sobre o assunto, já que estava em silêncio desde que
passou a ser ameaçado de expulsão do PSB por traição, mas pela reação, o
projeto do consórcio continua, embora Rocha tenha pouco a contribuir.
Roberto Rocha, pelo visto anda
completamente alheio à realidade eleitoral do Maranhão, pois as pesquisas de
opinião pública divulgadas até agora, sempre aparece na rabeira, nunca
ultrapassando a casa dos 4%. Este, por sinal, era o mesmo percentual que ele
possuía em 2002 quando renunciou a candidatura ao governo na reta final do
primeiro turno.
Político sem escrúpulos, caloteiro
contumaz e traidor compulsivo, “Asa”, como jocosamente é chamado nos bastidores
por querer se nivelar a Flávio Dino (Flávio seria a outra asa), sem a menor
perspectiva de vitória ou poder de interferência no processo eleitoral, começou
a acenar com o retorno ao seu berço de origem, o grupo Sarney, mas até por lá,
parece que duvidam dos seus arrotos e resolveram cobrar publicamente.
E pelo que postou no Facebook, sua
pré-candidatura, ainda que moribunda, continua. Resta saber se terá partido,
pois sua situação junto a direção nacional do PSB é crítica, principalmente
após ele votar a favor da reforma trabalhista, declarar apoio a Michel Temer e
ser a favor de sua permanência na Presidência da República ainda que com apenas
5% de popularidade, contrariando as posições do partido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário