No grupo estão três advogadas, entre
elas duas irmãs; juiz de Presidente Venceslau diz que 'réus integravam
organização notoriamente criminosa, causando pânico em todo o País'
Sandro Villar, Especial para o Estado
Mais sete advogados, acusados de ligação
com o Primeiro Comando da Capital (PCC), foram condenados à prisão pelo juiz
Gabriel Medeiros, da 1ª Vara do Fórum de Presidente Venceslau, no oeste de São
Paulo. As penas variam de oito a 17 anos e, entre os condenados, estão quatro
homens e três mulheres.
No início de novembro, seis advogadas já
haviam sido presas acusadas de integrar uma rede que atuava em favor da
organização criminosa. Os sete condenados, que já estão presos, integram o
grupo de 54 réus, entre advogados e membros do PCC, denunciados à Justiça pelo
Ministério Público Estadual (MPE) e pela Polícia Civil. Eles foram investigados
pela Operação Ethos, realizada no ano passado.
A advogada Anna Fernandes Marques
recebeu a maior pena, de 17 anos e dois meses, e também terá de pagar multa de
33 salários mínimos. As outras duas advogadas são as irmãs Juliana de Araújo
Alonso Mirandola e Simone de Araújo Alonso, ambas com penas iguais de oito anos
e nove meses de cadeia.
A mesma pena aplicada às irmãs vale
também para os advogados Eduardo Luiz, Fábio da Silva Domingos e Paulo Sérgio
Ramalho de Oliveira. Eduardo Luiz obteve habeas corpus e vai aguardar as
próximas decisões da Justiça em liberdade. Ainda entre os homens quem recebeu a
maior pena foi o advogado Antônio Davi de Lara, condenado a 12 anos e três
meses de prisão.
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