"Votar é fazer uma escolha
racional. Eu, por exemplo, sopesei os aspectos positivos e os negativos dos
dois candidatos que restam na disputa. Pela primeira vez em 32 anos de
exercício do direito de voto, um candidato me inspira medo. Por isso, votarei
em Fernando Haddad", postou Joaquim Barbosa, que foi presidente do Supremo
Tribunal Federal.
Jair Bolsonaro vem sendo apontado pela
imprensa global como uma ameaça ao Brasil e ao mundo.
Fernando Haddad agradeceu pelo apoio e ressaltou que é importante que se tenha conhecimento dos riscos que a eleição de Bolsonaro representa.
Abaixo, tweet de Joaquim Barbosa e
reportagem da Reuters sobre a sucessão:
(Reuters) - O presidenciável do PT,
Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira que o seu adversário, Jair Bolsonaro
(PSL), estimula pessoas violentas a saírem do armário.
“Ele estimula as milícias, os capangas,
as pessoas violentas a saírem do armário, ele é a expressão da violência”,
disse Haddad durante coletiva de imprensa em João Pessoa, na Paraíba.
“É muito comum na história dos povos que
um covarde seja o agente da violência social. Em geral, são pequenos homens que
estimulam a violência, até em função dos seus problemas psicológicos”,
continuou.
“Por isso que os pequenos homens com
problemas psicológicos são tratados respeitosamente, mas não chegam ao poder,
porque são perigosos no poder. Não são perigosos fora do poder”, afirmou o
ex-prefeito de São Paulo.
Segundo o petista, Jair Bolsonaro não
tem um projeto, mas sim uma “retórica da violência”.
“A gente sabe como essa retórica da
violência começa, mas a gente não sabe até onde vai. Nós precisamos cortar esse
mal pela raiz”, afirmou o candidato.
Bolsonaro lidera as pesquisas de
intenção de voto para o segundo turno da eleição presidencial marcado para
domingo.
Mais acertos do que erros
Ao defender o projeto que representa,
Haddad voltou a reconhecer que o PT cometeu erros, embora tenha feito mais
acertos.
“Eu represento um projeto que tem muito
mais acertos do que erros. Mudou a vida de metade da população brasileira. E os
erros eu estou aqui assumindo e disposto a corrigir”, disse.
O candidato também se mostrou otimista
nesta reta final antes da eleição de domingo e disse acreditar que uma virada
irá acontecer, acrescentando que “segunda-feira já começamos a trabalhar na
equipe de governo”.
O petista também voltou a comentar que
espera um apoio do pedetista Ciro Gomes, derrotado no primeiro turno da disputa
presidencial e cujo partido decidiu dar “apoio crítico” à candidatura do PT.
“Acredito que, chegando no Ceará, ele
(Ciro) vai fazer um gesto importante pelo Brasil. Não é por mim, é pelo
Brasil... Ele sabe o que está em jogo, ele sabe o que está em risco”, disse
Haddad.
do Brasil 247 (com acréscimos)
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