As
relações familiares da juíza Gabriela Hardt talvez expliquem a parcialidade com
que interrogou e as animosidades que demonstrou contra Lula.
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Gabriela é oriunda de uma das mais ricas
famílias de Indaial, localizada no vale europeu de Santa Catarina. Além de
possuírem o principal comércio da região, a força política dos Hardt está
expressa em toda a cidade. Seu tio, Lico Hardt, foi prefeito pelo MDB e seu avô
um dos primeiros prefeitos da cidade. Parques, escolas, ruas e hospitais
receberam nomes de integrantes do clã.
Filha de Jorge Hardt filho e Marilza
Ferreira Hardt, a juíza tem em seus pais a inspiração antipetista e
anti-esquerda. Não é difícil encontrar postagens de seus pais, um engenheiro
químico aposentado da Petrobras e uma professora que já foi secretária de
educação num município governar o pela direita, destilando ódio.
Numa delas, Jorge acusa o jornalista
Élio Gaspari de ter se “acanalhado” por ter defendido a necessidade de
imparcialidade do judiciário. Em outra, defende a fala do vice de Bolsonaro de
que o Brasil teria herdado a malandragem de negros e índios. Em um terceira,
onde comenta sobre violência, escreve que “nem que o tratamento de choque seja
por militares” para mudar a realidade. Uma clara alusão à tortura. Em outras,
busca vincular Hitler e o nazismo aos partidos de esquerda.
Mais moderada nas palavras, Marilza não
se cansou de compartilhar conteúdos contra Lula, Dilma e em favor do golpe de
2016. Numa delas, solta o verbo contra o PT, PCdoB e CUT por ocasião da
participação de cubanos no programa Mais Médicos.
Numa explicação freudiana, é possível
afirmar que Gabriela Hardt é fruto do meio em que vive. Talvez por isso tenha
utilizado da sua parcialidade e até de grosserias durante o interrogatório de
Lula.
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